SOS FALÉSIA DO CABO BRANCO


Conforme prometido aos amigos do GAB (Grupo Amigos da Barreira), segue abaixo alguns comentários sobre a situação existente hoje nas obras do enrocamento na falésia do Cabo Branco.  

Acompanhamos o problema da erosão da falésia do Cabo Branco desde 2007.  Em março de 2019, publicamos um artigo em nosso Blog com o título “O mar avança na falésia do Cabo Branco: Nada feito nos últimos dez anos”.

No artigo chamamos a atenção com a seguinte frase: “A solução para contenção da erosão costeira no Cabo Branco encontra-se a 264 km de distância, na falésia de Japaratinga em Alagoas.”

Após 16 anos, o Bagwall com extensão de 300 metros continua contendo a erosão no sopé da falésia de Japaratinga. 
Foto Autoral 

BREVE HISTÓRICO DA SITUAÇÃO DA OBRA

Início da obra de contenção costeira na falésia do Cabo Branco

Em março de 2020, a prefeitura de João Pessoa iniciou a construção do enrocamento com pedras graníticas para contenção costeira no sopé da falésia do Cabo Branco.

Intercorrência durante a construção

No mês de julho de 2020, durante a construção da obra, uma grande quantidade de pedras se espalhou na praia, atingindo uma extensão considerável. As pedras foram arrastadas pelo mar e chegaram em outras partes da costa, no entorno da obra, provocando sério dano ambiental.

Pedras na areia da Praia de Cabo Branco, em João Pessoa
Pedras na areia da Praia de Cabo Branco, em João PessoaFoto: Divulgação/Arquivo Pessoal  ´Fonte: T5  Paraíba

Caminho para mitigar o problema

Para uma melhor compreensão dos efeitos de uma contenção de erosão costeira com o uso de enrocamento, concedemos uma entrevista à TV Brasil em 2016, no programa Caminhos da Reportagem, cujo tema foi “Cidades Submersas”, onde foi abordada a questão do uso dessa solução na Região Metropolitana de Recife – RMR.

Segue abaixo o vídeo com trechos da entrevista, apresentando problemas e soluções para proteção costeira na RMR, que poderá ajudar a compreender quais são as vantagens e desvantagens do uso do enrocamento numa praia.



FONTE: MARCO LYRA

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