Após estragos causados pela ressaca, Praia da Armação recebe reparos em Florianópolis

Defesa Civil começou nesta quarta-feira (22) a limpeza do calçadão parcialmente destruído

Reposicionamento das rochas está prevista para a semana que vem
Reposicionamento das rochas está prevista para a semana que vem
(Foto: )

Após avaliar os estragos causados na noite de terça-feira pela ressaca que atingiu a Praia da Armação, no Sul da Ilha de SC, em Florianópolis, a Defesa Civil de Florianópolis deu início às ações emergenciais nesta quarta-feira (22). No primeiro momento ocorre a limpeza do calçadão, parcialmente destruído, a fim de evitar risco para a comunidade. Já o reposicionamento das rochas que formam o enrocamento está previsto somente para a próxima semana, com o fim de novas incidências.
Conforme o diretor da Defesa Civil, Luiz Eduardo Machado, a barreira de rochas erguidas há nove anos na orla cumpriu com o seu papel.
— As casas estão protegidas, nenhuma edificação próxima foi atingida e não houve risco de colapso — afirma Machado.
O prefeito Gean Loureiro também esteve no local e avaliou os danos na orla. De acordo com o ele, o Calçadão Angelício Osório da Silveira deve ser reparado a partir da próxima segunda-feira.
— Já mobilizamos a empresa responsável para realizar a recuperação da ciclovia, da pavimentação e dos deques que foram destruídos — informou Loureiro.
Ainda conforme o prefeito, está em análise o reposicionamento das pedras para reforço da estrutura com o enrocamento que já existe:
— O enrocamento evitou danos ainda maiores e se avalia o que mais pode ser feito, além do que já existe, do que já foi investido. Como podemos melhorar o posicionamento das pedras e o reforçar a estrutura.
Aposentado e morador local, Ioni Manoel Pires é proprietário de uma pousada a 100 metros da orla. Dos 68 anos que reside na Praia da Armação, desde que nasceu, ele conta que presenciou nesta terça-feira a segunda forte ressaca da sua vida.
— Em 2010, houve a maior. Essa foi a segunda. Sem o enrocamento teriam sido arrancadas todas as casas daqui — relata Pires.
Uma barreira de pedras foi erguida em 2010, na costa do Sul da Ilha, depois que uma série de ressacas atingiu a Praia da Armação. Desde então, houve outras quatro incidências: duas em 2017, nos meses de maio e outubro, em praias das regiões norte e sul de Florianópolis e outras duas no ano anterior, nas mesmas épocas.
Entre os bairros alcançados pelas fortes ondas nos últimos nove anos, o Pântano do Sul foi mais vezes atingido pela ressaca. A explicação, segundo o diretor da Defesa Civil, se dá devido à posição em que algumas praias da Ilha de SC estão:
— Do ponto de vista da hidrodinâmica, algumas praias são bastante vulneráveis, que é o caso de Armação.
FONTE: NSC Total


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