Zona Costeira pernambucana é mapeada numa parceira entre Semas e UFPE

Um dos Equipamentos utilizados
parágrafo Fazer o Mapeamento
Foto: Divulgação

Um importante passo que irá auxiliar na preservação da zona costeira pernambucana. Assim pode ser definido o mapeamento da chamada Linha de Preamar, que abrange 13 dos 21 municípios pernambucanos da zona costeira (não considerando os que são afastados do mar), distribuídos em uma faixa de 187 km. O trabalho, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado (Semas), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é pioneiro no Brasil e irá ajudar no controle do uso do solo na área costeira.

Os levantamentos foram feitos entre os meses de março e maio deste ano, nos municípios de Goiana, Itamaracá, Igarassu, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinharém, Tamandaré, Barreiros e São José da Coroa Grande. De acordo com a gestora do gerenciamento costeiro da Semas, Andrea Olinto, para realizar o trabalho foram utilizados equipamentos que permitissem que os pesquisadores tivessem coordenadas em tempo real.

Foto: Divulgação

“A linha de preamar compreende a linha máxima que o mar pode atingir, tanto que sua medição foi feita nos momentos de maré mais alta, em situação de lua cheia, para se ter o território máximo de proteção”, explica. Andrea comenta que o mapeamento faz parte da Política Estadual de Gerenciamento Costeiro. Segundo ela, a última linha traçada, além de muito antiga, já não era mais identificável em determinados trechos.

Entre os benefícios do mapeamento da Preamar está a identificação das áreas da costa pernambucanas mais vulneráveis às mudanças climáticas, facilitando o monitoramento ambiental e a identificação dos espaços que não podem ser ocupados em função da dinâmica costeira. Segundo Andrea, a ideia é, a partir de agora, passar a mapear a área de cinco em cinco anos.



“O mar não é ponto fixo. Por conta da sua dinamicidade e por sofrer influências externas, a linha vai mudar de acordo com a intensidade dos ventos, por exemplo. E se houver necessidade, vamos diminuir o tempo entre um mapeamento e outro”, acrescenta. Feito o estudo, falta apenas que seja publicado um decreto pelo governador, consolidando o mapeamento, para que comece o monitoramento.

Fonte: NE 10

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