Proteção Civil alerta: vem aí mau tempo (Portugal)

Vento, chuva e trovoada para quarta e quinta-feira
 
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu esta terça-feira um aviso devido à previsão de precipitação, vento e trovoada na quarta e quinta-feira, recomendando à população a adoção de medidas preventivas.

No aviso, a ANPC informa que, segundo o Instituto de Meteorologia, prevê-se para os dois dias «períodos de chuva na região sul, passando a regime de aguaceiros, com início na madrugada de quarta-feira, estendendo-se gradualmente à região centro, podendo ser, por vezes, fortes», em especial a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela.

«Existem ainda condições favoráveis à ocorrência de trovoada a partir da tarde, vento forte (até 50 km/h) do quadrante leste nas terras altas, tornando-se do quadrante sul a partir da tarde e agitação marítima na costa sul do Algarve, com ondas de sueste até 2,5 metros», adianta o documento.

Segundo a Proteção Civil, perante estas condições meteorológicas são expectáveis vários efeitos, como «piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água», e a possibilidade de «cheias rápidas em meio urbano», devido à acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem.

A ANPC refere ser também possível inundações devido ao «transbordo de linhas de água em zonas historicamente mais vulneráveis» ou «danos em estruturas montadas ou suspensas».

O aviso adianta que estes eventuais impactos podem ser minimizados, recomendando à população que observe as medidas de autoproteção para estas situações, em particular «nas zonas historicamente mais vulneráveis».

Entre as medidas preventivas está a «desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados».

A fixação de estruturas soltas e a adoção de uma condução defensiva estão igualmente entre os conselhos da Proteção Civil.

A ANPC pede, ainda, à população um «especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas».
 
Fonte:  http://www.tvi24.iol.pt

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