Prefeitura inicia obras de contenção do avanço do mar na praia da Caponga (CE)

Em contraste com a tranquila paisagem praiana, homens e máquinas estão a pleno vapor. Foto: Kyko Barros
Na manhã desta sexta-feira (6), o prefeito Décio, acompanhado pelo secretário de Infraestrutura e Obras, Joaquim Ciríaco, esteve na praia da Caponga para vistoriar o início dos trabalhos de construção dos espigões de pedra para conter o avanço das águas do mar. Além de atender reivindicação da comunidade, a obra também oferece mais segurança a moradores e turistas, fortalece o comércio local e reafirma o compromisso da Prefeitura de Cascavel em melhorar as condições de infraestrutura nos distritos e em todo o município.

Realizada através de convênio com o Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Infraestrutura Hídrica – SIH, a obra, orçada em R$ 1 milhão, envolve a construção de três espigões, cada um com 12 metros de largura na base, 7 metros de largura na parte superior e 70 metros de extensão. Em contraste com a tranquila paisagem praiana, homens e máquinas estão a pleno vapor. A previsão é que a obra seja concluída em 60 dias.

O prefeito Décio ressaltou que no trecho onde o avanço do mar em Caponga tem maior impacto, já existiram espigões de pedra para conter esse processo. No entanto, estes bolsões não foram construídos de forma adequada e acabaram sendo destruídos pela força das marés. Acrescentou ainda que, embora a gestão esteja sempre empenhada em atender as reivindicações da população, às vezes a obra não sai no período esperado. “É importante lembrar que muitas vezes não depende só do prefeito, do orçamento do município. Mas também é relevante notar que os processos burocráticos não nos impediram de realizar obras e projetos voltados para a educação, a saúde, moradia e infraestrutura, entre outras áreas, permitindo que Cascavel seja hoje um município com melhor qualidade de vida”, enfatizou.

Estudos

O avanço do mar no Ceará é objeto de estudo da Geologia e da Biologia marinha. As primeiras pesquisas sobre o tema estão concentradas no Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC). No caso de Cascavel, mais precisamente na Praia da Caponga, estudos do pesquisador Eduardo Gentil apontam avanço de sete a oito metros por ano. O Ceará tem, pelo menos, sete áreas que mais sofrem com os impactos das marés.

Fonte: http://portalcascavel.wordpress.com

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