Prefeito esclarece projetos para reconstrução da praia (Piçarras - SC)

Vereadores receberam cópias do projeto do aterro hidráulico e relatórios de fiscalização das obras do primeiro molhe
Balanço das obras em execução e projetos para o aterro hidráulico e reurbanização da orla foram apresentados
O prefeito de Balneário Piçarras Umberto Teixeira foi à Câmara de Vereadores na noite de terça-feira (22) para apresentar o projeto de reconstrução da orla central da praia, iniciado em dezembro de 2011. Com o plenário da Casa lotado, Teixeira detalhou o processo de erosão da faixa de areia e a tecnologia que será empregada para recompô-la. Com todos os projetos executivos concluídos, o Governo Municipal planeja investir na construção de molhes, aterro e reurbanização cerca de R$16 milhões.

VEJA A APRESENTAÇÃO

Os vereadores receberam cópias digitais do projeto executivo para o aterro hidráulico e do relatório de fiscalização do molhe localizado na altura da Rua Alexandre Guilherme Figueredo. A primeira etapa da reconstrução da praia deve ser concluída com o término do segundo espigão para contenção da areia, que está sendo instalado na altura da Avenida Getúlio Vargas.

Plenário da Câmara ficou lotado para a sessão do dia 22
- As pontas transversais dos molhes servem para diminuir a força das ondas, principalmente as que entram de nordeste. Nós já estamos percebendo os resultados. Depois da ressaca de ontem (dia 21), a faixa de areia no segundo molhe ficou ainda maior, como já está acontecendo no primeiro - revelou o prefeito.

Os recursos para a recuperação da praia de Balneário Piçarras foram garantidos junto ao Governo do Estado e União, depois que o município foi atingido por seguidas ressacas que levaram a maior parte da areia.

Dragagem vai recompor faixa de areia da orla central

Para recompor uma extensão de cerca de 2km da orla, será empregada a tecnologia do aterro hidráulico. Os cálculos utilizados no projeto estimam que sejam necessários cerca de 790mil metros cúbicos de areia para preencher uma extensão de 2km da praia. Isso equivale a pouco mais de 52mil caminhões caçambas com 15 metros cúbicos de capacidade. O investimento calculado nesta etapa, a mais dispendiosa, é de R$13,3 milhões.

Para trazer todo esse material de uma jazida localizada a cerca de 12km da costa, o Governo Municipal pretende empregar a técnica conhecida pelo termo técnico “pumping line”, já utilizada em 1998. Uma draga de sucção e recalque de médio porte deverá bombear o material por meio de uma monoboia localizada a uma distância de 2km da praia.
 
Aterro da orla central vai empregar o sistema pumping line, com bombeamento da areia por meio de uma monoboia
O aterro será executado em oito etapas e a previsão é de que seja concluído em no máximo quatro meses após ser iniciado. As obras devem começar no quebra mar da Rua Alexandre Guilherme Figueredo e seguir no sentido norte até o espigão da Avenida Getúlio Vargas. Em seguida, as máquinas começam a trabalhar no sentido sul, até o molhe da barra do Rio Piçarras.

Ao todo foram investidos em estudos e projetos R$379.990,00. A empresa dinamarquesa de consultoria internacional DHI elaborou o estudo de estabilidade costeira e a Alleanza Projetos e Consultoria desenvolveu o projeto executivo. Os estudos topográficos e batimétricos para a recuperação da praia foram realizados pela Vector Soluções em Geomática e a modelagem de ondas pela AcquaPlan Tecnologia e consultoria ambiental.


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