Ondas na barragem da Beira Mar atingem os 2,3 metros (Sergipe)

Emurb contratou empresa para realizar estudos no local

Ondas atingiam os 2,3 metros (Foto: Pedro Leite)
A altura das ondas que se chocavam com a barreira da avenida Beira Mar no trecho entre ao calçadão do bairro 13 de Julho e o Iate Clube, em Aracaju, assustavam quem passasse na tarde desta quinta-feira, 8. Com o impacto, a maré levantava paredes de água que deixavam a calçada e a via próximas à contenção encharcadas, dificultando a passagem dos pedestres.

A violência do rio Sergipe levou ao local o engenheiro Armando Bezerra, que realiza um estudo encomendado pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) sobre as possíveis soluções para conter o avanço das águas naquela região da Beira Mar. Aproveitando a ocasião para verificar as condições da área em um "momento crítico", como definiu o próprio engenheiro, Bezerra tirava fotos e realizava medições. De acordo com ele, as ondas chegaram a atingir uma altura de 2,3 metros.

“A Coroa do Meio detonou o avanço da maré”, afirmou Armando, acrescentando que a situação do lugar é de difícil resolução por ser um estuário – ou seja, uma zona de encontro de um rio com o mar. Numa primeira avaliação, ele afirmou serem várias as obras possíveis para o local, mas apontou duas como prováveis: uma com um muro defletor, que mudaria o curso das ondas, e outra com um muro aderente, que diminuiria a força das águas. “Só depois desse levantamento vai ser possível dizer”, alertou.

Ainda segundo Bezerra, não há grandes danos à murada que protege a avenida Beira Mar. Uma parte da estrutura, entretanto, já está visivelmente inclinada. Nesse trecho, uma proteção extra foi acrescentada à barreira.

Contatada pela redação do Portal Infonet, a Emurb explicou que a intervenção foi feito em 2010. Em 2011, a prefeitura esteve novamente na área e constatou que seria necessária uma intervenção maior. A partir daí, foi contratada a empresa da qual participa o engenheiro Armando Bezerra para que um estudo apontando o que deveria ser feito – e um projeto com um orçamento da obra – fosse realizado.

O prazo de 90 dias recebido pela empresa termina em maio, mas a data de entrega dos resultados pode mudar caso ela solicite uma mudança. Somente com essa fase de estudos foram empenhados cerca de R$ 170 mil; de acordo com a assessoria de imprensa da Emurb, o valor é justificado pela alta complexidade do projeto.

Fonte: infonet.com.br

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