Defesa Civil monitora Açu e estuda o avanço do mar (RJ)
No último fim de semana, o mar avançou ainda mais na orla do Açu, em São João da Barra | Foto: Phillipe Moacyr / Arquivo |
O coordenador de Defesa Civil de São João da Barra (SJB), Adriano Assis, disse nesta terça-feira (11) que a prefeitura e o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) estão realizando um estudo para identificar as causas do avanço do mar na Praia do Açu.
No último final de semana, a erosão destruiu duas barracas na orla e outras seis estariam correndo o mesmo risco. Em setembro, o mar avançou novamente sobre a Barra do Açu, atingindo a Avenida Atlântica, as ruas do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) e de uma escola municipal. Na ocasião, uma equipe do Ministério Público Federal (MPF) realizou uma inspeção no local. O processo de erosão teria começado há cerca de dois anos, segundo os moradores.
Adriano disse que a Defesa Civil está monitorando o Açu durante 24 horas. "O mar hoje (terça) já está mais calmo e não há previsão de maré alta", informou o coordenador, destacando que não foi necessário retirar nenhuma família de suas respectivas casas.
Em entrevista a O Diário em outubro deste ano, o procurador da República em Campos, Eduardo Santos de Oliveira, disse que, além de causas naturais, o problema estaria sendo causado pelo impacto das obras do Porto do Açu. "Como vão trabalhar com navios transatlânticos, eles tiveram que abrir um buraco no meio do Oceano Atlântico para retirar a areia e o mar pudesse avançar. Esse avanço causou a salinização na foz, que é onde o mar e o rio se encontram".
Um estudo feito pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e entregue ao MPF aponta que entre 2011 e 2013, a Praia do Açu perdeu dois quilômetros de orla.
Em nota, a Prumo informou que "realiza um programa de monitoramento da dinâmica sedimentológica marinha e de erosões costeiras, conforme estabelecido no processo de licenciamento ambiental do empreendimento".
No último final de semana, a erosão destruiu duas barracas na orla e outras seis estariam correndo o mesmo risco. Em setembro, o mar avançou novamente sobre a Barra do Açu, atingindo a Avenida Atlântica, as ruas do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) e de uma escola municipal. Na ocasião, uma equipe do Ministério Público Federal (MPF) realizou uma inspeção no local. O processo de erosão teria começado há cerca de dois anos, segundo os moradores.
Adriano disse que a Defesa Civil está monitorando o Açu durante 24 horas. "O mar hoje (terça) já está mais calmo e não há previsão de maré alta", informou o coordenador, destacando que não foi necessário retirar nenhuma família de suas respectivas casas.
Em entrevista a O Diário em outubro deste ano, o procurador da República em Campos, Eduardo Santos de Oliveira, disse que, além de causas naturais, o problema estaria sendo causado pelo impacto das obras do Porto do Açu. "Como vão trabalhar com navios transatlânticos, eles tiveram que abrir um buraco no meio do Oceano Atlântico para retirar a areia e o mar pudesse avançar. Esse avanço causou a salinização na foz, que é onde o mar e o rio se encontram".
Um estudo feito pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e entregue ao MPF aponta que entre 2011 e 2013, a Praia do Açu perdeu dois quilômetros de orla.
Em nota, a Prumo informou que "realiza um programa de monitoramento da dinâmica sedimentológica marinha e de erosões costeiras, conforme estabelecido no processo de licenciamento ambiental do empreendimento".
Fonte: www.odiariodecampos.com.br
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