Maré alta e erosão ameaçam segurança de bares na Ponta d’Areia (MA)
Donos de bares continuam sendo prejudicados com a ação da maré.
Nesse domingo (28), a maré atingiu 5,7 metros durante a preamar, às 9h.
Nesse domingo (28), a maré atingiu 5,7 metros durante a preamar, às 9h.
Parte do estacionamento do Praia Mar Hotel também ruiu com a força das águas (Foto: Flora Dolores / O Estado) |
Donos de bares da Ponta d’Areia continuam sendo prejudicados com a ação da maré, que invade os estabelecimentos, comprometendo a sua estrutura. Mês de marés altas, setembro é um dos que mais deixam os comerciantes preocupados. Por causa da forte erosão na área, um imóvel, que já abrigou a sede dos guardas municipais de São Luís, está abandonado e os cômodos que davam fundo para o mar estão em ruínas. A informação foi divulgada no jornal "O Estado do Maranhão."
Nesse domingo (28), a maré atingiu 5,7 metros durante a preamar, às 9h. À noite, ela subiu 5,6 metros. Na semana passada, o bar O Carinhoso foi invadido pelas águas, apesar de o dono do local já ter feito inúmeros serviços para conter a força da natureza. “Para a nossa sorte, a maré invade o bar, lava tudo e sai imediatamente, não fica empoçada, mas a gente precisa fazer reparos constantemente para não ter maiores prejuízos”, afirmou Benjamim Sodré dos Santos, dono do estabelecimento.
Ele, que tem o bar há quase 30 anos, informou que nem sempre a área sofreu com a erosão e que o problema começou a surgir e se agravar nos últimos 20 anos. “Esse bar já existe aqui há quase 40 anos, antes de mim teve dois outros donos e nunca houve qualquer problema. Quando eu já morava aqui é que a maré começou a nos trazer prejuízos. Ao longo dos anos, sem investimentos do poder público, o problema se agravou”, disse.
Por causa da elevação do nível da maré, parte dos fundos do imóvel que já abrigou a sede dos guardas municipais caiu e o telhado da estrutura também pode ceder. Parte do estacionamento do Praia Mar Hotel também ruiu com a força das águas, mesmo com a colocação de proteção, feita pela gerência do estabelecimento, com sacos de areia. A maré também ameaça a estrutura de outros bares e estabelecimentos localizados nas proximidades.
Sizígia
Nesse domingo (28), a maré atingiu 5,7 metros durante a preamar, às 9h. À noite, ela subiu 5,6 metros. Na semana passada, o bar O Carinhoso foi invadido pelas águas, apesar de o dono do local já ter feito inúmeros serviços para conter a força da natureza. “Para a nossa sorte, a maré invade o bar, lava tudo e sai imediatamente, não fica empoçada, mas a gente precisa fazer reparos constantemente para não ter maiores prejuízos”, afirmou Benjamim Sodré dos Santos, dono do estabelecimento.
Ele, que tem o bar há quase 30 anos, informou que nem sempre a área sofreu com a erosão e que o problema começou a surgir e se agravar nos últimos 20 anos. “Esse bar já existe aqui há quase 40 anos, antes de mim teve dois outros donos e nunca houve qualquer problema. Quando eu já morava aqui é que a maré começou a nos trazer prejuízos. Ao longo dos anos, sem investimentos do poder público, o problema se agravou”, disse.
Por causa da elevação do nível da maré, parte dos fundos do imóvel que já abrigou a sede dos guardas municipais caiu e o telhado da estrutura também pode ceder. Parte do estacionamento do Praia Mar Hotel também ruiu com a força das águas, mesmo com a colocação de proteção, feita pela gerência do estabelecimento, com sacos de areia. A maré também ameaça a estrutura de outros bares e estabelecimentos localizados nas proximidades.
Sizígia
Os meses de agosto e setembro são os que registram os maiores níveis de marés em São Luís, por fatores geográficos. Neste período, há o alinhamento entre sol, terra e lua, causando uma tendência maior das chamadas marés de sizígia, de grande amplitude, ou seja, com elevada diferença entre o maior e o menor nível das águas.
A ação da maré alta já causou grandes transtornos este ano na Ilha de São Luís. No dia 1º de janeiro, cerca de 100 carros foram tragados pela maré, no Araçagi. No dia 13 de agosto, com a força da maré, parte do posto do Corpo de Bombeiros na praia do Araçagi desabou. De acordo com testemunhas, dias antes do incidente, a estrutura já estava comprometida, com o aparecimento de rachaduras. No dia seguinte à ocorrência, os bombeiros decidiram derrubar todo o prédio.
Fonte: G1
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