Moradores da Ilha da Croa cobram proteção contra avanço do mar (AL)
Moradores da Ilha da Croa desejam que barra-mar seja estendido (Fotos: Associação dos Jangadeiros) |
Os moradores da Ilha da Croa, na Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas, cobram do poder público o prosseguimento da obra de instalação de um dissipador de energia utilizado para proteger a costa da erosão provocada pelo avanço do mar. Eles desejam que o obstáculo se estenda no sentido norte da ilha, por mais um quilômetro, evitando a destruição de casas, pontos comerciais e de embarque e desembarque de jangadas.
Para barrar o avanço da maré que, com apetite voraz, abocanha a Ilha da Croa, a prefeitura municipal, através de recursos do Ministério da Integração Nacional, construiu um barra-mar com um quilômetro de extensão. A obra, iniciada em janeiro de 2012 e concluída 12 meses depois, freou o processo erosivo.
A empreitada custou R$ 5,9 milhões e consiste na fixação de bolsas recheadas com concreto que são sobrepostas à beira-mar, formando um obstáculo dissipador de energia e que, com o passar dos tempos, vai promovendo a engorda da praia, recuperando os trechos erodidos.
Se o obstáculo foi a salvação das casas de veraneio que restaram ao sul da Ilha da Croa, agora é apontado como causador da destruição que assola o lado norte. Pescadores acreditam que as áreas adjacentes estão sofrendo com os efeitos colaterais do dissipador de energia. Eles cobram que a obra seja estendida por mais um quilômetro para proteger os imóveis que ficaram expostos.
“Esse quebra-mar foi muito bom, mas se não estendê-lo acompanhando a praia toda, vai corroer a costa do lado norte”, avalia o pescador Cícero Luiz dos Santos, 73 anos, morador da Ilha da Croa, em entrevista ao jornal Gazeta de Alagoas. O secretário municipal de Pesca, Erando Pinto, conta que o período mais crítico ocorreu entre 9 a 11 de agosto.
A maré subiu, destruiu jangadas e por pouco não invadiu as residências e os pontos comerciais instalados ao longo da costa. “Antes do barra-mar, a maré esborrava lá pra cima. Por aqui nunca ofendeu ninguém. Agora a situação se complicou”, lamenta o pescador Josias do Santos Sales, 55.
Dona de um restaurante na Ilha da Croa, a comerciante Mercina Oliveira teme que o empreendimento seja afetado. O mar, em sua maior amplitude, borrifou o imóvel com água salgada. “Eu fiquei desesperada, nem dormi direito”, confessou.
Dificuldades
Para barrar o avanço da maré que, com apetite voraz, abocanha a Ilha da Croa, a prefeitura municipal, através de recursos do Ministério da Integração Nacional, construiu um barra-mar com um quilômetro de extensão. A obra, iniciada em janeiro de 2012 e concluída 12 meses depois, freou o processo erosivo.
A empreitada custou R$ 5,9 milhões e consiste na fixação de bolsas recheadas com concreto que são sobrepostas à beira-mar, formando um obstáculo dissipador de energia e que, com o passar dos tempos, vai promovendo a engorda da praia, recuperando os trechos erodidos.
Se o obstáculo foi a salvação das casas de veraneio que restaram ao sul da Ilha da Croa, agora é apontado como causador da destruição que assola o lado norte. Pescadores acreditam que as áreas adjacentes estão sofrendo com os efeitos colaterais do dissipador de energia. Eles cobram que a obra seja estendida por mais um quilômetro para proteger os imóveis que ficaram expostos.
“Esse quebra-mar foi muito bom, mas se não estendê-lo acompanhando a praia toda, vai corroer a costa do lado norte”, avalia o pescador Cícero Luiz dos Santos, 73 anos, morador da Ilha da Croa, em entrevista ao jornal Gazeta de Alagoas. O secretário municipal de Pesca, Erando Pinto, conta que o período mais crítico ocorreu entre 9 a 11 de agosto.
A maré subiu, destruiu jangadas e por pouco não invadiu as residências e os pontos comerciais instalados ao longo da costa. “Antes do barra-mar, a maré esborrava lá pra cima. Por aqui nunca ofendeu ninguém. Agora a situação se complicou”, lamenta o pescador Josias do Santos Sales, 55.
Dona de um restaurante na Ilha da Croa, a comerciante Mercina Oliveira teme que o empreendimento seja afetado. O mar, em sua maior amplitude, borrifou o imóvel com água salgada. “Eu fiquei desesperada, nem dormi direito”, confessou.
Dificuldades
Erosão avança em direção ao continente e dificulta o manejo de jangadas |
Ernando Pinto, que também é presidente da Associação dos Jangadeiros Artesanais (AJAMBASA), apresentou ofício durante a reunião do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, na semana passada. Ele solicitou, em caráter de urgência, uma visita de uma equipe técnica ao local.
“Estamos preocupados com a maré alta que virá no final do mês, por isso, solicitamos que tomem providências junto à Defesa Civil municipal e estadual”, relatou Ernando. Ele defende que o barra-mar seja estendido por mais um quilômetro em direção ao lado norte para proteger os imóveis dos nativos e preservar a atividade pesqueira.
“É necessário que se dê continuidade à obra, mas preservando os pontos de embarque e desembarque. Quando fizeram esse dissipador de energia, perdemos 15 pontos e ficamos sem ter como manejar nossas embarcações entre o mar e a praia, porque o paredão fica muito junto da água”, observou o secretário.
A secretária municipal de Meio Ambiente da Barra de Santo Antônio, Katiana de Souza Santos, revelou que a prefeitura pretende dar continuidade à obra de contenção erigida na Ilha da Croa. De acordo com ela, apenas a primeira fase da obra foi concluída.
“Nosso objetivo é dar prosseguimento ao projeto. Nota-se a necessidade de se estender o paredão para proteger o patrimônio dos moradores e preservar a costa”, afirmou a secretária.
Fonte: http://gazetawebmaragogi.com/
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