Avanço do mar prejudica captação de água (RJ)
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| Avanço do mar vem destruindo a orla do Açu há algum tempo | Blog Roberto Moraes / Arquivo |
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| Preocupação. Rio com nível baixo favorece chegada da água do mar até a área da cidade | Carlos Alves / Divulgação |
Keylla Thederich
Moradores de São João da Barra (SJB), principalmente os da área central, estão sem água desde esta terça-feira, quando a Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) suspendeu a captação e o abastecimento no município. Segundo a Cedae, o avanço do mar na foz do Rio Paraíba do Sul aumentou os níveis de salinidade da água na área de captação. A falta de chuvas agrava o problema. Na área do Açu, o que preocupa os moradores é o avanço do mar.
Inicialmente a Cedae informou que "suspendeu o abastecimento de água por conta da salinização, em todo município", mas que "voltou com o serviço às 13h desta segunda-feira (28)". Mas nesta terça-feira, a assessoria de imprensa informou que "por conta da maré alta na foz do Paraíba, a água do mar tem invadido o leito do rio, elevando muito a salinidade na área e impedindo a captação para tratamento". A Cedae informa ainda que o abastecimento não foi completamente interrompido, mas a captação só voltará à normalidade quando a maré recuar.
Baixa do nível do Paraíba preocupa
A falta de chuva nas cabeceiras dos afluentes do Paraíba é outro agravante. Dados da Defesa Civil mostram que na área de Campos, o nível do rio continua muito baixo - 4,80m, a menor marca registrada nos últimos 30 anos -, enquanto o ideal para a época seria de 5,20m. Para amenizar a falta de água e assegurar a captação, mesmo com o rio baixo, foram instaladas bombas no leito do rio, mas em muitos municípios da região o abastecimento pode ficar comprometido.
Mar no Açu - Na praia do Açu, em SJB, é o avanço do mar no litoral que preocupa os moradores. O problema da erosão, há anos registrado na região, ocorrendo com maior frequência e assustado os moradores. Eles alegam que a alteração das marés e transformações no litoral com as obras do Porto do Açu estão piorando a situação.
Ainda segundo moradores, a abertura de canais do terminal 1, do quebra-mar do terminal 2 e da base de apoio offshore intensificam as ressacas. A empresa Prumo Logística S.A, responsável pela obras, foi contatada, mas não respondeu até o fechamento desta edição.
Moradores de São João da Barra (SJB), principalmente os da área central, estão sem água desde esta terça-feira, quando a Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) suspendeu a captação e o abastecimento no município. Segundo a Cedae, o avanço do mar na foz do Rio Paraíba do Sul aumentou os níveis de salinidade da água na área de captação. A falta de chuvas agrava o problema. Na área do Açu, o que preocupa os moradores é o avanço do mar.
Inicialmente a Cedae informou que "suspendeu o abastecimento de água por conta da salinização, em todo município", mas que "voltou com o serviço às 13h desta segunda-feira (28)". Mas nesta terça-feira, a assessoria de imprensa informou que "por conta da maré alta na foz do Paraíba, a água do mar tem invadido o leito do rio, elevando muito a salinidade na área e impedindo a captação para tratamento". A Cedae informa ainda que o abastecimento não foi completamente interrompido, mas a captação só voltará à normalidade quando a maré recuar.
Baixa do nível do Paraíba preocupa
A falta de chuva nas cabeceiras dos afluentes do Paraíba é outro agravante. Dados da Defesa Civil mostram que na área de Campos, o nível do rio continua muito baixo - 4,80m, a menor marca registrada nos últimos 30 anos -, enquanto o ideal para a época seria de 5,20m. Para amenizar a falta de água e assegurar a captação, mesmo com o rio baixo, foram instaladas bombas no leito do rio, mas em muitos municípios da região o abastecimento pode ficar comprometido.
Mar no Açu - Na praia do Açu, em SJB, é o avanço do mar no litoral que preocupa os moradores. O problema da erosão, há anos registrado na região, ocorrendo com maior frequência e assustado os moradores. Eles alegam que a alteração das marés e transformações no litoral com as obras do Porto do Açu estão piorando a situação.
Ainda segundo moradores, a abertura de canais do terminal 1, do quebra-mar do terminal 2 e da base de apoio offshore intensificam as ressacas. A empresa Prumo Logística S.A, responsável pela obras, foi contatada, mas não respondeu até o fechamento desta edição.
Fonte: Jornal O Diário
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