Obra salva orla da Ilha da Croa (AL)
BARRA-MAR. Equipamento foi construído pelo município com recursos do Ministério da Integração Nacional
Barra de Santo Antônio – Manhã de verão. O mar estoura no cais e lança uma brisa sobre a praia urbana da Ilha da Croa, na Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas. O cenário serve de inspiração para um trompetista que, debaixo da sombra do coqueiro, ensaia para o carnaval solando a marchinha “Mamãe eu quero”.
Três anos atrás, porém, o cenário não era nem um pouco inspirador. O mar avançou impiedosamente e pôs no chão dezenas de casas, sem levar em consideração a classe social de seus proprietários. De mansões a casebres de taipa, tudo foi destruído.
“Tinha muita casa de primeiro andar aqui e o mar destruiu tudo nesses dez anos. Pra você ter uma ideia, o carnaval era feito ali, onde está agora aquela jangada”, apontou o pescador João da Silva Santos, 53, o “João Grilo”, jurando por Santo Antônio que tudo o que disse é pura verdade.
Pescador experiente, João Grilo conhece muito bem os segredos do mar. Ele voltou ao passado mais ainda para recordar que no local apontado não havia construções, mas que o homem aos poucos foi se chegando, se chegando até o mar cobrar de volta a parte lhe cabe neste latifúndio produtivo chamado oceano.
“A maré era acostumada a ir e a voltar. O mar é assim mesmo”, explica o pescador. “Antigamente não tinha casa aqui e o mar subia e retornava normalmente de tempos em tempos. Acho que o homem é que construiu em lugar errado”, ponderou João Grilo.
Para barrar a erosão marinha, a prefeitura municipal da Barra de Santo Antônio, através de recursos do Ministério da Integração Nacional, construiu um barra-mar com um quilômetro de extensão. A obra, iniciada em janeiro de 2012 e concluída 12 meses depois, freou o processo erosivo e salvou dezenas de imóveis que restaram.
A empreitada custou R$ 5,9 milhões, segundo informou o secretário municipal de Infraestrutura, Miguel Arcanjo da Mota. A obra, licenciada pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), consiste na fixação de bolsas recheadas com concreto que são sobrepostas à beira-mar, formando um obstáculo dissipador de energia e que, com o passar dos tempos, vai promovendo a engorda da praia, recuperando os trechos erodidos.
O município agora espera por emendas de bancada para arrancar mais R$ 2,5 milhões do governo federal e construir uma ciclovia e um calçadão, tirando do papel o projeto de urbanização da orla da Ilha da Croa.
Barra de Santo Antônio – Manhã de verão. O mar estoura no cais e lança uma brisa sobre a praia urbana da Ilha da Croa, na Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas. O cenário serve de inspiração para um trompetista que, debaixo da sombra do coqueiro, ensaia para o carnaval solando a marchinha “Mamãe eu quero”.
Três anos atrás, porém, o cenário não era nem um pouco inspirador. O mar avançou impiedosamente e pôs no chão dezenas de casas, sem levar em consideração a classe social de seus proprietários. De mansões a casebres de taipa, tudo foi destruído.
“Tinha muita casa de primeiro andar aqui e o mar destruiu tudo nesses dez anos. Pra você ter uma ideia, o carnaval era feito ali, onde está agora aquela jangada”, apontou o pescador João da Silva Santos, 53, o “João Grilo”, jurando por Santo Antônio que tudo o que disse é pura verdade.
Pescador experiente, João Grilo conhece muito bem os segredos do mar. Ele voltou ao passado mais ainda para recordar que no local apontado não havia construções, mas que o homem aos poucos foi se chegando, se chegando até o mar cobrar de volta a parte lhe cabe neste latifúndio produtivo chamado oceano.
“A maré era acostumada a ir e a voltar. O mar é assim mesmo”, explica o pescador. “Antigamente não tinha casa aqui e o mar subia e retornava normalmente de tempos em tempos. Acho que o homem é que construiu em lugar errado”, ponderou João Grilo.
Para barrar a erosão marinha, a prefeitura municipal da Barra de Santo Antônio, através de recursos do Ministério da Integração Nacional, construiu um barra-mar com um quilômetro de extensão. A obra, iniciada em janeiro de 2012 e concluída 12 meses depois, freou o processo erosivo e salvou dezenas de imóveis que restaram.
A empreitada custou R$ 5,9 milhões, segundo informou o secretário municipal de Infraestrutura, Miguel Arcanjo da Mota. A obra, licenciada pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), consiste na fixação de bolsas recheadas com concreto que são sobrepostas à beira-mar, formando um obstáculo dissipador de energia e que, com o passar dos tempos, vai promovendo a engorda da praia, recuperando os trechos erodidos.
O município agora espera por emendas de bancada para arrancar mais R$ 2,5 milhões do governo federal e construir uma ciclovia e um calçadão, tirando do papel o projeto de urbanização da orla da Ilha da Croa.
Fonte: Gazeta de Alagoas
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