Casa de veraneio é destruída quatro vezes e soerguida por farmacêutico (AL)
Barra de Santo Antônio – Em 1992, o farmacêutico Milson Maurílio de Macêdo, 70 anos, erigiu em madeira (maçaranduba) sua casa de veraneio na Ilha da Croa, na Barra de Santo Antônio, numa área de 900 m².
Pouco a pouco, o mar foi avançando ao ponto de engolir 360m² do terreno original e desmanchar, feito papel, a casa de Milson, 15 anos depois de construída.
Fé e perseverança foram os remédios encontrados pelo farmacêutico de Macaíba (RN) para manter de pé o seu reduto de descanso. Na quarta-feira, 8 de janeiro, lá estava Milson, refestelado numa espreguiçadeira lendo um livro, no alpendre da casa, em companhia da esposa e dos netos.
“Por quatro vezes o mar destruiu a minha casa e por quatro vezes eu a reconstruí. Na última, em 2007, pedi a Deus um aconselhamento e prometi a mim mesmo que se o mar voltasse a derrubar tudo, eu desistiria”, contou Milson.
E não foi fácil resistir. O farmacêutico recebeu inúmeras propostas de turistas estrangeiros e de empresários nacionais desejosos de comprar, a preço baixo, o terreno para construir equipamentos turísticos como uma pousada, um restaurante.
“Estou aqui por teimosia e por dádiva de Deus. Comprei isso aqui com tanta dificuldade e não poderia largar tudo e ir embora. Pensei nos meus netos e fiquei”, relatou Milson, com olhos embotados.
Pouco a pouco, o mar foi avançando ao ponto de engolir 360m² do terreno original e desmanchar, feito papel, a casa de Milson, 15 anos depois de construída.
Fé e perseverança foram os remédios encontrados pelo farmacêutico de Macaíba (RN) para manter de pé o seu reduto de descanso. Na quarta-feira, 8 de janeiro, lá estava Milson, refestelado numa espreguiçadeira lendo um livro, no alpendre da casa, em companhia da esposa e dos netos.
“Por quatro vezes o mar destruiu a minha casa e por quatro vezes eu a reconstruí. Na última, em 2007, pedi a Deus um aconselhamento e prometi a mim mesmo que se o mar voltasse a derrubar tudo, eu desistiria”, contou Milson.
E não foi fácil resistir. O farmacêutico recebeu inúmeras propostas de turistas estrangeiros e de empresários nacionais desejosos de comprar, a preço baixo, o terreno para construir equipamentos turísticos como uma pousada, um restaurante.
“Estou aqui por teimosia e por dádiva de Deus. Comprei isso aqui com tanta dificuldade e não poderia largar tudo e ir embora. Pensei nos meus netos e fiquei”, relatou Milson, com olhos embotados.
Fonte: Gazeta de Alagoas
Comentários
Postar um comentário