Defesa Civil de Natal interdita sete pontos do calçadão de Ponta Negra (RN)
Calçadão vem enfrentando interdições desde meados de 2012.
Defesa pede que comerciantes e população não retirem placas.
Defesa pede que comerciantes e população não retirem placas.
Vistoria do MPF constatou fissuras no calçadão de Ponta Negra (Foto: MPF/Divulgação) |
A Defesa Civil de Natal interditou sete trechos do calçadão de Ponta Negra, na zona Sul de Natal. Os pontos foram interditados nesta quarta-feira (7) por oferecer riscos a pessoas que trafegam no local. A medida de segurança, de acordo com o diretor da Defesa Civil, Jeoás Santos, antecipa o pedido do Ministério Público Federal (MPF). O órgão ministerial soliticou nesta terça (6) à Justiça que exigisse da prefeitura o isolamento urgente de trechos do calçadão. É a terceira interdição realizada somente neste ano. Ponta Negra é a principal praia urbana de Natal e um dos principais cartões postais do estado.
A chefe do setor de Equipamentos e Materiais da Defesa Civil, Vanessa Duarte, informa que os sete pontos interditados apresentaram crateras maiores do que as registradas em outras ocasiões. "Temos sete trechos onde há riscos para pedestres. A concentração maior está no início do calçadão para quem está chegando em Ponta Negra pela zona Sul", ressalta. A segunda etapa da fiscalização está agendada para esta quinta-feira (8).
Jeoás Santos pediu a colaboração de pedestres e comerciantes em relação à retirada das placas de interdição. "Houve retirada das placas diversas vezes. Além do custo público dispendiado, também se trata da garantia de segurança das pessoas", pede.
MPF cobra isolamento
A chefe do setor de Equipamentos e Materiais da Defesa Civil, Vanessa Duarte, informa que os sete pontos interditados apresentaram crateras maiores do que as registradas em outras ocasiões. "Temos sete trechos onde há riscos para pedestres. A concentração maior está no início do calçadão para quem está chegando em Ponta Negra pela zona Sul", ressalta. A segunda etapa da fiscalização está agendada para esta quinta-feira (8).
Jeoás Santos pediu a colaboração de pedestres e comerciantes em relação à retirada das placas de interdição. "Houve retirada das placas diversas vezes. Além do custo público dispendiado, também se trata da garantia de segurança das pessoas", pede.
MPF cobra isolamento
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) solicitou à Justiça que exija da Prefeitura do Natal o urgente isolamento dos trechos do calçadão de Ponta Negra que ainda apresentam fissuras, além de disponibilizar escadarias suficientes para garantir o acesso da população à praia na área onde foi realizado o chamado enrocamento, bem como a retirada de pedras menores que resultaram da obra e se soltaram das demais, ocupando agora a área destinada aos banhistas.
O pedido, feito conjuntamente com a Procuradoria do Estado, foi formulado após uma vistoria, realizada no dia 28 de julho, e na qual o procurador da República Fábio Venzon constatou que não vem ocorrendo o isolamento de alguns trechos do calçadão que apresentam fissuras visíveis e que representam perigo a quem passa pelo local. Esse isolamento foi um dos itens de um acordo judicial assinado pela Prefeitura, em uma audiência realizada em 31 de maio, e, segundo o MPF, pode ser mantido pela própria Guarda Municipal.
Todos os problemas foram registrados em fotografias, encaminhadas à Justiça junto com a manifestação que cobra ainda, da Prefeitura, informações sobre o andamento da contratação de uma empresa que irá responder a quesitos técnicos sobre a adequação do projeto de enrocamento. O pedido inclui ainda a solicitação de um posicionamento da prefeitura quanto à possibilidade de minimizar os impactos socioeconômicos da obra, conforme discutido na audiência de maio, que contou com a participação da Associação dos Antigos Barraqueiros de Ponta Negra.
A manifestação do MPF/RN e da Procuradoria do Estado foi assinada pelo procurador da República Fábio Venzon, pela procuradora do Estado Marjorie Madruga e conta com a anuência da promotora de Justiça Gilka da Mata, representante do Ministério Público Estadual.
Fonte: G1
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