Pirambu sofre com maré e mudança do curso do rio Japaratuba (SE)
Solução emergencial é colocar pedras no local da destruição
Técnicos da Defesa Civil, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, além do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), se reuniram nesta segunda-feira (08), para definir ações emergências.
Ficou decidido que os órgãos competentes continuarão colocando pedras na encosta da rodovia e será contratado um engenheiro especialista em encostas para definir um projeto para o local.
O secretário executivo da Defesa Civil, tenente-coronel Matheus, explicou que há um problema de reconfiguração natural da foz do rio Japaratuba. Como o rio encontrou bancos de areia no seu curso normal, teve que fazer uma curva. Quando a maré sobe, bate no paredão da pista, causando destruição.
Litoral sergipano
Nos últimos anos, vários pontos da costa sergipana sofreram com erosões, a exemplo das praias da Atalaia Nova (Barra dos Coqueiros), Saco (Estância), 13 de Julho (Aracaju) e Caueira (Itaporanga D’Ajuda).
A foz do rio São Francisco, mais precisamente em povoados do município de Brejo Grande, também é um local que sofre bastante com as intempéries da natureza.
Na semana passada, a Prefeitura Municipal de Aracaju proibiu a passagens de trios e aglomerações no período do Pré-Caju, por conta da erosão sofrida no denominado cais da “Curva do Iate”, em Aracaju. Na Caueira, o período de maré alta destruiu recentemente parte da orla da cidade.
Fonte: http://www.f5news.com.br
Fotos: Sílvio Oliveira |
A maré alta registrada em Sergipe nos últimos dias e a mudança do curso do rio Japaratuba têm causado transtornos na cidade litorânea de Pirambu. Bares e casas situados à beira-mar foram destruídos e parte da principal avenida continua interditada desde o final de semana passado. Em um dos trechos, paredes registram que ali era o bar Tubarão da Praia, um dos principais pontos de encontro do turista em Pirambu. No bar Sol de Verão, a preocupação é com a tomada dos quiosques instalados à beira do mar.
Para os veranistas e moradores da avenida Oceânica, a preocupação se amplia pela perspectiva de o mar avançar cada vez mais, levando as construções. “No final de semana foram colocadas pedras, mas continuamos temerosos que a maré avance cada vez mais. Gastamos mais de R$ 100 mil na reforma da casa recentemente”, afirmou Vânio Moura, professor.
Para os veranistas e moradores da avenida Oceânica, a preocupação se amplia pela perspectiva de o mar avançar cada vez mais, levando as construções. “No final de semana foram colocadas pedras, mas continuamos temerosos que a maré avance cada vez mais. Gastamos mais de R$ 100 mil na reforma da casa recentemente”, afirmou Vânio Moura, professor.
A erosão atrai curiosos abismados com a destruição nunca vista. Foi o caso do casal de veranistas de Propriá, José Soares Vieira e Clemilda Oliveira Vieira (foto ao lado). Há mais de vinte anos passando temporadas em Pirambu, a defensora pública aposentada disse que nunca viu um avanço desses. “A praia ficava bem mais longe. Aqui era cheio de bares”, apontou Clemilda Oliveira para o local do antigo Tubarão da Praia.
O pescador Josenildo dos Santos acredita que o mar nada mais está fazendo do que tomando o que é dele. Ele conta que antigamente a maré vinha até próximo as casas e nunca teve nada. Segundo ele, o homem modificou o curso com construções, pontes e aterros, fazendo com que a natureza também modificasse seu destino natural.
Curso do rio Japaratuba
No final de semana, uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Pirambu e a Defesa Civil estadual assentou pedras no local.
O pescador Josenildo dos Santos acredita que o mar nada mais está fazendo do que tomando o que é dele. Ele conta que antigamente a maré vinha até próximo as casas e nunca teve nada. Segundo ele, o homem modificou o curso com construções, pontes e aterros, fazendo com que a natureza também modificasse seu destino natural.
Curso do rio Japaratuba
No final de semana, uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Pirambu e a Defesa Civil estadual assentou pedras no local.
Técnicos da Defesa Civil, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, além do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), se reuniram nesta segunda-feira (08), para definir ações emergências.
Ficou decidido que os órgãos competentes continuarão colocando pedras na encosta da rodovia e será contratado um engenheiro especialista em encostas para definir um projeto para o local.
O secretário executivo da Defesa Civil, tenente-coronel Matheus, explicou que há um problema de reconfiguração natural da foz do rio Japaratuba. Como o rio encontrou bancos de areia no seu curso normal, teve que fazer uma curva. Quando a maré sobe, bate no paredão da pista, causando destruição.
Litoral sergipano
Nos últimos anos, vários pontos da costa sergipana sofreram com erosões, a exemplo das praias da Atalaia Nova (Barra dos Coqueiros), Saco (Estância), 13 de Julho (Aracaju) e Caueira (Itaporanga D’Ajuda).
A foz do rio São Francisco, mais precisamente em povoados do município de Brejo Grande, também é um local que sofre bastante com as intempéries da natureza.
Na semana passada, a Prefeitura Municipal de Aracaju proibiu a passagens de trios e aglomerações no período do Pré-Caju, por conta da erosão sofrida no denominado cais da “Curva do Iate”, em Aracaju. Na Caueira, o período de maré alta destruiu recentemente parte da orla da cidade.
Fonte: http://www.f5news.com.br
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