Maré alta volta a prejudicar pedestres (SE)
A água continua invadindo a calçada, impedindo o trafego de pedestres |
A Capitania dos Portos de Sergipe recomenda atenção e cuidados redobrados aos navegantes que se arrisquem em avançar com destino ao alto mar. O motivo é o constante agito do mar registrado nos últimos três dias.
Durante todo o dia de ontem, nas proximidades do Iate Clube de Aracaju, a força do mar era nítida e conturbou a passagem de pedestres e ciclistas pela localidade. Sem estrutura adequada, usuários do transporte coletivo não encontraram outra alternativa, a não ser encarar a ação da natureza, e acabaram sendo surpreendidos com os 'paredões d'água'.
Segundo a dona de casa Roseana Silva, ter que pegar um ônibus coletivo na calçada do bairro 13 de Julho é uma missão difícil e requer muita paciência. Para ela, a falta de investimento por parte da prefeitura é a principal causa para ter que enfrentar esse tipo de situação.
"Todas as quartas eu e algumas amigas passamos por aqui, e quando não é essa fúria da maré, é um sol forte que nos tira o sossego. Se ao menos existisse um ponto de ônibus digno, a situação seria outra", alegou. Visando evitar acidentes, há também quem tenha mudado de percurso até que a situação retorne à normalidade.
Precavido, o pescador Josa Alves dos Santos informou que nos dias de vasta agitação das águas prefere promover a pesca em locais mais rasos, e que está sempre atento aos conselhos da Marinha e meteorologistas.
"Diariamente eu passo por aqui de bicicleta, e é aqui mesmo que já decido se irei enfrentar o alto mar. Além disso, sigo os conselhos apresentados pelos profissionais da guarda pesqueira porque, apesar da nossa experiência, eles entendem muito mais de cuidados do que nós pescadores. A nossa vida é mais importante", declarou.
Por toda a extensão entre o Iate Clube e o Mirante da 13 de Julho pode-se perceber poças formadas constantemente pelo avanço da maré. Questionado quanto aos contratempos enfrentados, Josa disse que já perdeu as contas de quantos 'banhos' involuntários já tomou.
Durante todo o dia de ontem, nas proximidades do Iate Clube de Aracaju, a força do mar era nítida e conturbou a passagem de pedestres e ciclistas pela localidade. Sem estrutura adequada, usuários do transporte coletivo não encontraram outra alternativa, a não ser encarar a ação da natureza, e acabaram sendo surpreendidos com os 'paredões d'água'.
Segundo a dona de casa Roseana Silva, ter que pegar um ônibus coletivo na calçada do bairro 13 de Julho é uma missão difícil e requer muita paciência. Para ela, a falta de investimento por parte da prefeitura é a principal causa para ter que enfrentar esse tipo de situação.
"Todas as quartas eu e algumas amigas passamos por aqui, e quando não é essa fúria da maré, é um sol forte que nos tira o sossego. Se ao menos existisse um ponto de ônibus digno, a situação seria outra", alegou. Visando evitar acidentes, há também quem tenha mudado de percurso até que a situação retorne à normalidade.
Precavido, o pescador Josa Alves dos Santos informou que nos dias de vasta agitação das águas prefere promover a pesca em locais mais rasos, e que está sempre atento aos conselhos da Marinha e meteorologistas.
"Diariamente eu passo por aqui de bicicleta, e é aqui mesmo que já decido se irei enfrentar o alto mar. Além disso, sigo os conselhos apresentados pelos profissionais da guarda pesqueira porque, apesar da nossa experiência, eles entendem muito mais de cuidados do que nós pescadores. A nossa vida é mais importante", declarou.
Por toda a extensão entre o Iate Clube e o Mirante da 13 de Julho pode-se perceber poças formadas constantemente pelo avanço da maré. Questionado quanto aos contratempos enfrentados, Josa disse que já perdeu as contas de quantos 'banhos' involuntários já tomou.
"Nem lembro mais quantos, mas poucos não foram. Fazer o quê, não é? Essa é mais uma prova que a natureza está viva e querendo reconquistar o que um dia foi dela. Se não houver reforma na calçada, certamente isso aqui pode desabar nos próximos meses", pontuou.
Picos - Segundo informações apresentadas pelo meteorologista Overland Amaral, a perspectiva é que na tarde de ontem as ondas possam ter alcançado a segunda maior meta do ano, atingindo 2,5 metros. Com fortes rajadas de vento, estima-se também que todo o litoral sergipano apresente oscilações no clima.
"Precauções devem ser adotadas devido a costa sergipana ser abaixo do nível do mar, devido a isso o Estado se tornar mais vulnerável às mudanças climáticas. Com exceção do mês de março, esse período em que estamos passando já é considerado o segundo mais preocupante', informou.
Quanto ao risco de desmoronamento da calçada da 13 de Julho, o especialista alegou: "Como já diz o ditado popular, 'água mole, pedra dura, tanto bate até que fura. Apesar de não possuir mais o abrigo de ônibus, acho bom as pessoas optarem em pegar esse transporte em outra região porque existe de fato a possibilidade do solo ceder".
A Prefeitura de Aracaju, desde o mês de outubro do ano passado vem desenvolvendo um projeto que visa reformar a calçada, mas até o momento a execução da obra não foi iniciada.
Fonte: jornaldodiase.com
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