Novo prefeito de João Pessoa (PB) terá que enfrentar 'abacaxis'
Problemas como o aeroclube, barreira do Cabo Branco e trânsito estão na lista
É normal que ao assumir uma prefeitura o novo prefeito encontre uma série de problemas para resolver, alguns polêmicos, outros históricos e ainda os crônicos. Em João Pessoa, aquele que for eleito terá de enfrentar algumas questões crônicas da capital paraibana e também ficará com algumas 'heranças malditas' da atual gestão. Entre os problemas aparecem o trânsito cada vez mais caótico, a violência crescente e os alagamentos recorrentes em alguns bairros. O novo prefeito também vai precisar se posicionar diante do impasse do aeroclube que já dura mais de um ano.
O JORNAL da PARAÍBA falou com todos os candidatos à prefeitura da capital paraibana para saber o que eles pensam fazer nas citadas áreas. Dos sete que concorrem, apenas Cícero Lucena (PSDB) e Lourdes Sarmento (PCO) não enviaram as respostas.
Independente de quem for eleito, um problema de João Pessoa que pede uma resolução urgente é o caso da barreira do Cabo Branco. O local vem sofrendo com a erosão marinha ao longo dos anos e tem constante risco de desabamento. A atual gestão tem um projeto para conter a erosão que consiste na construção de arrecifes artificiais no pé da falésia e no trecho da Praia do Seixas. Essa medida não é aprovada por todos os candidatos que disputam a prefeitura este ano.
“A construção de paredões para barrar o avanço do mar não solucionará o desgaste da barreira, pois o avanço do mar para o continente é um fenômeno natural, que foi agravado pela construção da Estação Ciência”, afirma o candidato Renan Palmeira (PSOL). Para ele, tem que haver o replantio imediato da região da barreira e a proibição de veículos automotivos em sua região. O candidato Antônio Radical (PSTU) também critica a forma como o local vem sendo tratado e disse que se for eleito fará estudos científicos para ver a melhor forma de agir no local.
Posicionamento parecido dos candidatos de esquerda é o de José Maranhão (PMDB). Ele questiona a forma como a barreira foi tratada na atual gestão, diz que dará prioridade ao problema, mas não relata como isso será feito. “Há estudos em andamento, alguns já concluídos, que indicam, em bases científicas, a melhor forma de tratar a barreira”.
Por outro lado, os candidatos Estelizabel Bezerra (PSDB) e Luciano Cartaxo (PT) pretendem dar seguimento ao que a atual gestão vem fazendo para conter o desmoronamento. “O projeto de engenharia está pronto, e vamos aproveitar nossa aproximação com o governo federal para captar esse recurso”, pontuou Cartaxo. Estela lembra que participou da elaboração do projeto, que ocorreu ainda na gestão de Ricardo Coutinho (PSB), e que ele é fundamental para resolver o problema. “Essa intervenção vai retardar os efeitos da natureza que reconfiguram a costa do planeta inteiro por causa das ações naturais”, destaca.
É normal que ao assumir uma prefeitura o novo prefeito encontre uma série de problemas para resolver, alguns polêmicos, outros históricos e ainda os crônicos. Em João Pessoa, aquele que for eleito terá de enfrentar algumas questões crônicas da capital paraibana e também ficará com algumas 'heranças malditas' da atual gestão. Entre os problemas aparecem o trânsito cada vez mais caótico, a violência crescente e os alagamentos recorrentes em alguns bairros. O novo prefeito também vai precisar se posicionar diante do impasse do aeroclube que já dura mais de um ano.
O JORNAL da PARAÍBA falou com todos os candidatos à prefeitura da capital paraibana para saber o que eles pensam fazer nas citadas áreas. Dos sete que concorrem, apenas Cícero Lucena (PSDB) e Lourdes Sarmento (PCO) não enviaram as respostas.
Independente de quem for eleito, um problema de João Pessoa que pede uma resolução urgente é o caso da barreira do Cabo Branco. O local vem sofrendo com a erosão marinha ao longo dos anos e tem constante risco de desabamento. A atual gestão tem um projeto para conter a erosão que consiste na construção de arrecifes artificiais no pé da falésia e no trecho da Praia do Seixas. Essa medida não é aprovada por todos os candidatos que disputam a prefeitura este ano.
“A construção de paredões para barrar o avanço do mar não solucionará o desgaste da barreira, pois o avanço do mar para o continente é um fenômeno natural, que foi agravado pela construção da Estação Ciência”, afirma o candidato Renan Palmeira (PSOL). Para ele, tem que haver o replantio imediato da região da barreira e a proibição de veículos automotivos em sua região. O candidato Antônio Radical (PSTU) também critica a forma como o local vem sendo tratado e disse que se for eleito fará estudos científicos para ver a melhor forma de agir no local.
Posicionamento parecido dos candidatos de esquerda é o de José Maranhão (PMDB). Ele questiona a forma como a barreira foi tratada na atual gestão, diz que dará prioridade ao problema, mas não relata como isso será feito. “Há estudos em andamento, alguns já concluídos, que indicam, em bases científicas, a melhor forma de tratar a barreira”.
Por outro lado, os candidatos Estelizabel Bezerra (PSDB) e Luciano Cartaxo (PT) pretendem dar seguimento ao que a atual gestão vem fazendo para conter o desmoronamento. “O projeto de engenharia está pronto, e vamos aproveitar nossa aproximação com o governo federal para captar esse recurso”, pontuou Cartaxo. Estela lembra que participou da elaboração do projeto, que ocorreu ainda na gestão de Ricardo Coutinho (PSB), e que ele é fundamental para resolver o problema. “Essa intervenção vai retardar os efeitos da natureza que reconfiguram a costa do planeta inteiro por causa das ações naturais”, destaca.
Fonte: InterJornal
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