Obra inacabada e sem previsão de retorno (Natal - RN)
Descontado o fato de que houve redução na erosão costeira em Areia Preta, há riscos de se jogar dinheiro fora. Os pontilhões de pedra e um aterro hidráulico foram a solução encontrada para conter o avanço do mar em Areia Preta. Em 2001, três pontilhões foram construídos, mas a obra está inacabada desde março de 2002. Pior: sem previsão de retomada. Os problemas com a força das marés altas surgiram por volta de 1995. Com o tempo se viu a necessidade de uma intervenção drástica. A desculpa dos órgãos públicos era proteger as encostas da área de Mãe Luiza, área adjacente à praia da Zona Leste da capital.
Como saldo, Areia Preta ganharia espaço, inclusive beneficiando o crescimento imobiliário da região. Na maré alta, a largura da obra seria de 30 metros, um espaço considerado suficiente para e fazer duplicação da pista, calçadão e passeio marítimo, servindo para o lazer dos natalenses e visitantes. Claro que para fazer toda essa revitalização urbanística seria preciso outro projeto, que por sinal, também nuncasaiu do papel. "A ideia inicial era apenas fazer um aterro. Só que percebemos que a praia perderia muito material, dai se observou a necessidade de construir os pontilhões", afirma o autor do projeto, o geólogo Eugênio Cunha (UFRN), que teve sua tese de doutorado aproveitada pela prefeitura de Natal para construir a obra.
Os pontilhões e o aterramento parcial minimizaram a erosão costeira, mas segundo Eugênio, a praia ainda sofre por causa de outros fatores. "É fato que se diminuíram os custos com manutenção na cortina de concreto. Só que o aterro não foi totalmente feito, e nem a dragagem. A areia veio do Hotel Serhs, na Via Costeira, que estava sendo construído. Acredito que em torno de 50% da areia prevista foi colocada. Só que é preciso fazer a manutenção periódica de um projeto desses. Até hoje, não se faz nada. Somado aos problemas de drenagem na área, rede de esgoto e o próprio desgaste natural ocasiona problemas que vemos hoje".
Embora não fosse responsável pela obra, Eugênio Cunha acompanhou partedo projeto na época, e não sabe explicar o motivo porque o projeto parou e nunca foi retomado. "O restante do dinheiro nunca mais veio", disse.
Como saldo, Areia Preta ganharia espaço, inclusive beneficiando o crescimento imobiliário da região. Na maré alta, a largura da obra seria de 30 metros, um espaço considerado suficiente para e fazer duplicação da pista, calçadão e passeio marítimo, servindo para o lazer dos natalenses e visitantes. Claro que para fazer toda essa revitalização urbanística seria preciso outro projeto, que por sinal, também nuncasaiu do papel. "A ideia inicial era apenas fazer um aterro. Só que percebemos que a praia perderia muito material, dai se observou a necessidade de construir os pontilhões", afirma o autor do projeto, o geólogo Eugênio Cunha (UFRN), que teve sua tese de doutorado aproveitada pela prefeitura de Natal para construir a obra.
Os pontilhões e o aterramento parcial minimizaram a erosão costeira, mas segundo Eugênio, a praia ainda sofre por causa de outros fatores. "É fato que se diminuíram os custos com manutenção na cortina de concreto. Só que o aterro não foi totalmente feito, e nem a dragagem. A areia veio do Hotel Serhs, na Via Costeira, que estava sendo construído. Acredito que em torno de 50% da areia prevista foi colocada. Só que é preciso fazer a manutenção periódica de um projeto desses. Até hoje, não se faz nada. Somado aos problemas de drenagem na área, rede de esgoto e o próprio desgaste natural ocasiona problemas que vemos hoje".
Embora não fosse responsável pela obra, Eugênio Cunha acompanhou partedo projeto na época, e não sabe explicar o motivo porque o projeto parou e nunca foi retomado. "O restante do dinheiro nunca mais veio", disse.
Fonte: Diario de Natal
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