Uma nova orla até dezembro (Paulista-PE)
Prefeitura de Paulista anuncia que obra de contenção do Janga ficará pronta neste ano
Uma das áreas mais afetadas pelo avanço do mar no estado, a Praia do Janga, em Paulista, ficará de “cara nova” até dezembro. O prazo foi fixado pela Secretaria de Infraestrutura de Paulista para que os cinco pontos mais atingidos pela erosão marinha, em quatro dos 12 quilômetros da costa, sejam recuperados. A obra de contenção está orçada em R$ 14,7 milhões e prevê a construção de cinco paredões de concreto, sob o solo, e engorda da faixa de areia. Na semana passada, um estudo da empresa Coastal Planning, contratada pelo governo do estado para elaborar o projeto de recuperação da orla, revelou que a área engordada poderá perder até 40% da areia após cinco anos, ou seja, os trechos terão que passar por duas manutenções por década.
As cinco estruturas de concreto serão erguidas no Janga. Cada proteção terá de 100 metros a 200 metros de comprimento e cinco metros de altura. Apenas 80 centímetros de cada uma delas ficarão expostos, na mesma altura dos bancos da orla. Cada paredão custará até R$ 2 milhões, conforme sua extensão.
Os equipamentos, que terão formato semelhante ao de uma escada, devem começar a ser erguidos na próxima semana. Amanhã, a secretaria concluirá as obras de uma ensecadeira (estrutura de pedra), que deve evitar que os paredões se desmanchem em contato com a água durante as obras. As rochas serão instaladas paralelamente à praia. “Não protegem totalmente, mas seguram a maré. Servem para deixar o local seco”, acrescentou o secretário de Infraestrutura de Paulista, Francisco Maia.
Os paredões serão erguidos em regiões que não contam com espigões e, por isso, são mais afetadas pela ondas. A previsão é de que o primeiro fique pronto em dois meses. O segundo deve ter as obras iniciadas neste mês. A licença para a liberação do terceiro está sendo analisada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e os demais ainda não começaram a ser avaliados.
A faixa de areia ficará 10 metros mais larga nas áreas onde os paredões são construídos. A areia usada na engorda partirá de uma jazida ainda não definida.
O início das intervenções foi comemorado pela população do Janga, mas alguns não acreditam que o prazo será cumprido. O primeiro trecho a receber as obras fica na região onde, há 25 anos, funciona o Bar do Bebeto. “Espero pela obra há muito tempo. Não acredito que ela será concluída”, disse o proprietário.
Uma das áreas mais afetadas pelo avanço do mar no estado, a Praia do Janga, em Paulista, ficará de “cara nova” até dezembro. O prazo foi fixado pela Secretaria de Infraestrutura de Paulista para que os cinco pontos mais atingidos pela erosão marinha, em quatro dos 12 quilômetros da costa, sejam recuperados. A obra de contenção está orçada em R$ 14,7 milhões e prevê a construção de cinco paredões de concreto, sob o solo, e engorda da faixa de areia. Na semana passada, um estudo da empresa Coastal Planning, contratada pelo governo do estado para elaborar o projeto de recuperação da orla, revelou que a área engordada poderá perder até 40% da areia após cinco anos, ou seja, os trechos terão que passar por duas manutenções por década.
As cinco estruturas de concreto serão erguidas no Janga. Cada proteção terá de 100 metros a 200 metros de comprimento e cinco metros de altura. Apenas 80 centímetros de cada uma delas ficarão expostos, na mesma altura dos bancos da orla. Cada paredão custará até R$ 2 milhões, conforme sua extensão.
Os equipamentos, que terão formato semelhante ao de uma escada, devem começar a ser erguidos na próxima semana. Amanhã, a secretaria concluirá as obras de uma ensecadeira (estrutura de pedra), que deve evitar que os paredões se desmanchem em contato com a água durante as obras. As rochas serão instaladas paralelamente à praia. “Não protegem totalmente, mas seguram a maré. Servem para deixar o local seco”, acrescentou o secretário de Infraestrutura de Paulista, Francisco Maia.
Os paredões serão erguidos em regiões que não contam com espigões e, por isso, são mais afetadas pela ondas. A previsão é de que o primeiro fique pronto em dois meses. O segundo deve ter as obras iniciadas neste mês. A licença para a liberação do terceiro está sendo analisada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e os demais ainda não começaram a ser avaliados.
A faixa de areia ficará 10 metros mais larga nas áreas onde os paredões são construídos. A areia usada na engorda partirá de uma jazida ainda não definida.
O início das intervenções foi comemorado pela população do Janga, mas alguns não acreditam que o prazo será cumprido. O primeiro trecho a receber as obras fica na região onde, há 25 anos, funciona o Bar do Bebeto. “Espero pela obra há muito tempo. Não acredito que ela será concluída”, disse o proprietário.
Saiba mais
Recuperação da orla de Paulista
- R$ 14,7 milhões é o investimento total
- Dezembro é o mês previsto para a conclusão das obras
- Novatec, com sede em Brasília, é a empresa que executa as obras
- 2010 foi o ano de criação do projeto
O que será criado
- 5 paredões de concreto serão erguidos (entre as ruas Henrique Justo e Betânia, Arcoverde e Belém de Maria, Mário Melo e Edson Régis, Araripina e Belo Jardim e Djalma Dutra e Cabrobó)
- Cada um terá entre 100 e 200 metros de extensão
- O primeiro deve ficar pronto em dois meses
- R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões é o custo estimado de cada paredão
- Os trechos críticos serão “engordados” em 10 metros
- 140,2 mil metros cúbicos de areia serão usados na engorda
- 6,2 mil metros cúbicos de pedras vão ser empregados na construção das ensecadeiras (estruturas temporárias de pedra)
- Recuperação da malha viária
- Revitalização de calçadas
- Há um mês a ordem de serviço foi assinada
Fonte: Diário de Pernambuco
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