Sol, mar e muitos problemas no Janga (Paulista-PE)
Iluminação precária, sujeira e o avanço do mar preocupam
PRÓXIMO à ponte, o avanço do mar levou parte do calçadão da orla | Foto: Rogério França |
Sol, mar e quase quatro quilômetros de praia parcialmente inutilizados pelos moradores e turistas. Embora o sol e o mar favoreçam o banho e o lazer em plena praia, questões pontuais de infraestrutura, tais como iluminação precária, falta de limpeza urbana, depredação dos equipamentos públicos, além da sensação insegurança, não vêm contribuindo para o aporte dos banhistas na orla do Janga, situada no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Ontem, durante a passagem da reportagem da Folha de Pernambuco ao longo dessa zona litorânea, em meio às denúncias de moradores e comerciantes, alguns pontos negativos, que desfavorecem a vinda de turistas ao local, foram constatado. Logo no começo da orla, nas proximidades da ponte do Janga, por exemplo, o avanço do mar levou parte do calçamento. Naquela área, se já não bastasse a deterioração do calçadão, dezenas bancos estão quebrados e o mar está sempre sujo.
“A Prefeitura (de Paulista) só faz pintar o meio-fio e passar o trator na orla, que não limpa nada. Em uma parte da praia a iluminação não funciona, os poucos quiosques funcionam como ponto de consumo de drogas à noite e falta segurança. Se chegamos em casa tarde da noite ficamos sujeitos a sermos assaltados. Não tem estacionamento, não tem brinquedo, não tem nada. O pessoal faz as necessidades fisiológicas na calçada. Moro na frente da praia, mas não tenho coragem de tomar banho. A água é muito suja”, denunciou Maurício Correia Lima, 58, um dos moradores mais antigos da localidade.
O pensamento de Maurício é compartilhado pelo comerciante Denilton Ismael, 43. Segundo Denilton, a falta dos devidos reparos vêm contribuindo para que os turistas não sejam atraídos para o local. “O pessoal que vem aqui só vem uma vez e não volta mais. Às vezes, os banhistas param o carro e quando veem a sujeira vão embora”, acrescentou o comerciante.
O secretário de Infraestrutura de Paulista, Francisco Maia, informou que existe um projeto orçado no valor de R$ 17 milhões que visa recuperar seis quilômetros de extensão da orla. O projeto, segundo o secretário, envolve a construção de paredões para evitar o avanço do mar e o remanejamento da areia para recompor o calçadão. “O projeto ainda contemplará a recuperação das calçadas, reposição do piso, dos bancos e a iluminação da orla. O projeto terá duas etapas de execução, divididas em cinco trechos”, explicou.
Na primeira etapa, cinco trechos estão em processo de licitação. Três deles já foram aprovados e a ordem de serviço para execução será enviada para a empresa que ficará responsável pelo serviço ainda nesta semana. Essa primeira fase será da ponte do Janga até o Forte de Pau Amarelo. A outra etapa, do Forte até o restante da orla, seguindo em direção à praia de Maria Farinha, a prefeitura ainda buscará recursos. A previsão, segundo o secretário, é que a primeira etapa seja concluída no final deste ano.
Com relação ao policiamento no local, o comandante do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Jose Hailton Arruda, informou que na área, atualmente, duas viaturas do batalhão, além do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp) e equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) realizam a segurança na área. Ainda de acordo com o comandante, além disso, outras ações são realizadas para manter a segurança. “Temos ações como rondas ostensivas e blitze na ponte do Janga”, informou o oficial.
Ontem, durante a passagem da reportagem da Folha de Pernambuco ao longo dessa zona litorânea, em meio às denúncias de moradores e comerciantes, alguns pontos negativos, que desfavorecem a vinda de turistas ao local, foram constatado. Logo no começo da orla, nas proximidades da ponte do Janga, por exemplo, o avanço do mar levou parte do calçamento. Naquela área, se já não bastasse a deterioração do calçadão, dezenas bancos estão quebrados e o mar está sempre sujo.
“A Prefeitura (de Paulista) só faz pintar o meio-fio e passar o trator na orla, que não limpa nada. Em uma parte da praia a iluminação não funciona, os poucos quiosques funcionam como ponto de consumo de drogas à noite e falta segurança. Se chegamos em casa tarde da noite ficamos sujeitos a sermos assaltados. Não tem estacionamento, não tem brinquedo, não tem nada. O pessoal faz as necessidades fisiológicas na calçada. Moro na frente da praia, mas não tenho coragem de tomar banho. A água é muito suja”, denunciou Maurício Correia Lima, 58, um dos moradores mais antigos da localidade.
O pensamento de Maurício é compartilhado pelo comerciante Denilton Ismael, 43. Segundo Denilton, a falta dos devidos reparos vêm contribuindo para que os turistas não sejam atraídos para o local. “O pessoal que vem aqui só vem uma vez e não volta mais. Às vezes, os banhistas param o carro e quando veem a sujeira vão embora”, acrescentou o comerciante.
O secretário de Infraestrutura de Paulista, Francisco Maia, informou que existe um projeto orçado no valor de R$ 17 milhões que visa recuperar seis quilômetros de extensão da orla. O projeto, segundo o secretário, envolve a construção de paredões para evitar o avanço do mar e o remanejamento da areia para recompor o calçadão. “O projeto ainda contemplará a recuperação das calçadas, reposição do piso, dos bancos e a iluminação da orla. O projeto terá duas etapas de execução, divididas em cinco trechos”, explicou.
Na primeira etapa, cinco trechos estão em processo de licitação. Três deles já foram aprovados e a ordem de serviço para execução será enviada para a empresa que ficará responsável pelo serviço ainda nesta semana. Essa primeira fase será da ponte do Janga até o Forte de Pau Amarelo. A outra etapa, do Forte até o restante da orla, seguindo em direção à praia de Maria Farinha, a prefeitura ainda buscará recursos. A previsão, segundo o secretário, é que a primeira etapa seja concluída no final deste ano.
Com relação ao policiamento no local, o comandante do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Jose Hailton Arruda, informou que na área, atualmente, duas viaturas do batalhão, além do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp) e equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) realizam a segurança na área. Ainda de acordo com o comandante, além disso, outras ações são realizadas para manter a segurança. “Temos ações como rondas ostensivas e blitze na ponte do Janga”, informou o oficial.
Fonte: Folha PE
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