Concluída 1ª etapa da contenção do mar em comunidades de Icapuí
Fevereiro é um dos meses temidos pelos moradores, que aguardam conclusão do muro de contenção
Icapuí. A maré está no seu período de maior alta, o nível das águas aumentou imponente, mas a comunidade de Barrinha, neste Município, nem está mais com tanto medo. Com a primeira etapa construída do muro de contenção do mar, muitas famílias respiram aliviadas. Nem toda a comunidade, porém, porque, onde o muro não chega, o mar ainda avança. O que se aguarda agora é a construção das casas das primeiras famílias cujas moradias foram engolidas pelo mar. Até lá se terá totalizado R$ 2,3 milhões em recursos do Ministério da Integração Nacional. Quando forem construídos mais 400 metros de muro de contenção, a obra terá custado cerca de R$ 7 milhões. Uma reivindicação (ou melhor, desespero) antiga da comunidade.
Tradicionalmente, os meses de janeiro e fevereiro são os mais temidos pelas comunidades dos povos do mar em Icapuí. É período de maré alta, ondas que superam quatro metros de altura, e a água chegando com valentia ocupando espaços sem distinguir casa, escola, vegetação e mangue.
Nos últimos 15 anos, o mar avançou mais de 200 metros, conforme o pescador Antônio José da Costa, que viu igreja, escola, quadra de esportes, residências e vegetação darem lugar, no horizonte, ao imponente mar.
A maré registrou, nesta semana, no mar de Icapuí, 4,6 metros de altura. "O mar está no seu ápice", afirma Claudio Roberto, presidente da Associação dos Moradores da Barrinha. Ele conhece o drama das famílias que tiveram de sair das casas devido ao avanço do mar.
Na Praia de Barrinha, moram cerca de 120 famílias, que vivem principalmente da pesca. Todos os anos, os moradores depositam pedras de calcário, como forma de amenizar o impacto das ondas. O mar começou a avançar em outra comunidade de Icapuí: Barreiras. Lá, um muro de contenção de 150 metros amenizou o transtorno dos moradores, mas já precisa de reparos.
Recursos
Icapuí. A maré está no seu período de maior alta, o nível das águas aumentou imponente, mas a comunidade de Barrinha, neste Município, nem está mais com tanto medo. Com a primeira etapa construída do muro de contenção do mar, muitas famílias respiram aliviadas. Nem toda a comunidade, porém, porque, onde o muro não chega, o mar ainda avança. O que se aguarda agora é a construção das casas das primeiras famílias cujas moradias foram engolidas pelo mar. Até lá se terá totalizado R$ 2,3 milhões em recursos do Ministério da Integração Nacional. Quando forem construídos mais 400 metros de muro de contenção, a obra terá custado cerca de R$ 7 milhões. Uma reivindicação (ou melhor, desespero) antiga da comunidade.
Tradicionalmente, os meses de janeiro e fevereiro são os mais temidos pelas comunidades dos povos do mar em Icapuí. É período de maré alta, ondas que superam quatro metros de altura, e a água chegando com valentia ocupando espaços sem distinguir casa, escola, vegetação e mangue.
Nos últimos 15 anos, o mar avançou mais de 200 metros, conforme o pescador Antônio José da Costa, que viu igreja, escola, quadra de esportes, residências e vegetação darem lugar, no horizonte, ao imponente mar.
A maré registrou, nesta semana, no mar de Icapuí, 4,6 metros de altura. "O mar está no seu ápice", afirma Claudio Roberto, presidente da Associação dos Moradores da Barrinha. Ele conhece o drama das famílias que tiveram de sair das casas devido ao avanço do mar.
Na Praia de Barrinha, moram cerca de 120 famílias, que vivem principalmente da pesca. Todos os anos, os moradores depositam pedras de calcário, como forma de amenizar o impacto das ondas. O mar começou a avançar em outra comunidade de Icapuí: Barreiras. Lá, um muro de contenção de 150 metros amenizou o transtorno dos moradores, mas já precisa de reparos.
Recursos
"Esse é um problema antigo em Icapuí. Consegui esses R$ 2,3 milhões com o Ministério da Integração Nacional, e as obras estão sendo feitas, mas terei nas próximas semanas audiência com o ministro Fernando Bezerra sobre mais uma liberação de R$ 3 milhões já sinalizada para complementação das obras na Barrinha e outra quantia que possa ajudar na complementação das obras na praia de Barreiras", afirma o deputado federal José Airton. Na comunidade de Barreiras, existe um muro de contenção do mar que foi feito em 2009 ao custo de R$ 1,5 milhão. "Não adianta simplesmente fazer a alocação de recursos, eu preciso que a Prefeitura se manifeste e apresente os projetos", comenta o deputado.
A liberação de R$ 2,3 milhões pelo Ministério sofreu demora devido à falha da equipe técnica ministerial que fez a primeira visita ao local. O recurso total da obra, assinado em Termo de Compromisso pelo então prefeito José Edilson - que teve o mandato cassado e foi substituído em novembro de 2011 - é de R$ 5,1 milhões. O Plano de Trabalho sobre o que fazer com os primeiros R$ 2,3 milhões ficou definido assim: R$ 525 mil para reconstrução de unidades habitacionais familiares, R$ 197 mil para reconstrução de estrada vicinal invadida pelo mar e R$ 1,5 milhão para construção de 1Km de muro de contenção.
Em parte da área onde casas foram demolidas, são erguidas 30 residências, financiadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, que abrigarão vítimas do avanço do mar. A Prefeitura de Icapuí alugou algumas casas para alocar parte das vítimas do avanço do mar. As novas casas deverão ser construídas a partir do final do mês.
Investimento
7 milhões de reais é o valor que será empregado na construção do muro de contenção na localidade de Barrinha. Apenas a primeira etapa da obra já foi concluída
Mais informações:
Prefeitura Municipal de Icapuí
Litoral Leste
Telefone: (88)3432-1148
Por MELQUÍADES JÚNIOR
Fonte: Diário do Nordeste
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