Ressaca do mar atinge pico pela primeira vez
O fenômeno deve continuar até abril, voltando a acontecer em dezembro, prevê diretor do Labomar
Pela primeira vez neste ano, a ressaca do mar atingiu o seu pico. No fim da tarde de ontem, o avanço da água na areia da praia atingiu três metros. Na Avenida Beira-Mar, várias pessoas paravam com o objetivo de observar ou fotografar o fenômeno.
Até então, o máximo que o avanço da água na areia tinha atingido era 2,9m, no último dia 9, de acordo com dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O pico, atingido ontem, também deve ocorrer mais cinco vezes somente este mês.
O bancário Edimar Forte já conhecia o fenômeno e parou para assistir porque acha muito bonito. "Hoje, a onda está quebrando bem antes de chegar na orla e, por isso, não está molhando as pessoas no calçadão. Mas já vi ressacas tão fortes que chegavam a levar areia para a avenida", comentou.
Forte acredita que, ao longo do tempo, a agitação do mar pode ser prejudicial para a orla da Beira-Mar devido à força com que as ondas batem nas pedras de toda a avenida.
A produtora Erika Dantas conta que nunca se molhou devido à ressaca do mar e também torce para que isso não aconteça com ninguém. "Acho o fenômeno muito bonito. Mas não é bom ver uma pessoa se molhando aqui. Além disso, pode acabar se machucando", disse.
Para o turista Eduardo Ramos, que é de São Paulo e está passando férias em Fortaleza assistir ao fenômeno foi uma grande surpresa. "Achei muito bonito. Nunca tinha visto algo igual".
De acordo com o diretor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luís Parente, a agitação acontece em fases de lua cheia e está relacionada à ocorrência do swell, ondas oriundas de tempestades sobre o Atlântico Norte. Ele acrescentou que o fenômeno é controlado pela conformação dos astros Terra, Lua e Sol.
O diretor afirmou que as ondas de ontem ainda estavam fracas. Em março, devido à maré equinocial, a ressaca deverá ser maior do que a deste mês. Ele acredita que se a quadra chuvosa deste ano for forte a agitação vai aumentar mais do que está sendo esperado.
"O pico de três metros registra de hoje (ontem) é elevado. Em épocas de ressaca a altura máxima registrada é de até 5m e a altura média registrada, no dia a dia, das ondas em Fortaleza é de 1,90m", explicou Luis Parente.
Segundo o diretor, a expectativa é que no mês de abril o nível da ressaca diminua e volte em dezembro. Ele destacou que o fenômeno não influencia em nada no ecossistema, pois é algo natural e, por isso, o meio ambiente está adaptado.
Pela primeira vez neste ano, a ressaca do mar atingiu o seu pico. No fim da tarde de ontem, o avanço da água na areia da praia atingiu três metros. Na Avenida Beira-Mar, várias pessoas paravam com o objetivo de observar ou fotografar o fenômeno.
Até então, o máximo que o avanço da água na areia tinha atingido era 2,9m, no último dia 9, de acordo com dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O pico, atingido ontem, também deve ocorrer mais cinco vezes somente este mês.
O bancário Edimar Forte já conhecia o fenômeno e parou para assistir porque acha muito bonito. "Hoje, a onda está quebrando bem antes de chegar na orla e, por isso, não está molhando as pessoas no calçadão. Mas já vi ressacas tão fortes que chegavam a levar areia para a avenida", comentou.
Forte acredita que, ao longo do tempo, a agitação do mar pode ser prejudicial para a orla da Beira-Mar devido à força com que as ondas batem nas pedras de toda a avenida.
A produtora Erika Dantas conta que nunca se molhou devido à ressaca do mar e também torce para que isso não aconteça com ninguém. "Acho o fenômeno muito bonito. Mas não é bom ver uma pessoa se molhando aqui. Além disso, pode acabar se machucando", disse.
Para o turista Eduardo Ramos, que é de São Paulo e está passando férias em Fortaleza assistir ao fenômeno foi uma grande surpresa. "Achei muito bonito. Nunca tinha visto algo igual".
De acordo com o diretor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luís Parente, a agitação acontece em fases de lua cheia e está relacionada à ocorrência do swell, ondas oriundas de tempestades sobre o Atlântico Norte. Ele acrescentou que o fenômeno é controlado pela conformação dos astros Terra, Lua e Sol.
O diretor afirmou que as ondas de ontem ainda estavam fracas. Em março, devido à maré equinocial, a ressaca deverá ser maior do que a deste mês. Ele acredita que se a quadra chuvosa deste ano for forte a agitação vai aumentar mais do que está sendo esperado.
"O pico de três metros registra de hoje (ontem) é elevado. Em épocas de ressaca a altura máxima registrada é de até 5m e a altura média registrada, no dia a dia, das ondas em Fortaleza é de 1,90m", explicou Luis Parente.
Segundo o diretor, a expectativa é que no mês de abril o nível da ressaca diminua e volte em dezembro. Ele destacou que o fenômeno não influencia em nada no ecossistema, pois é algo natural e, por isso, o meio ambiente está adaptado.
Por Thiago Rocha
Fonte: Diario do Nordeste
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