Processo de erosão volta a destruir orla de Paripueira - AL
Prefeitura vai declarar estado de emergência e esperar ajuda federal para proteção da área
Este é um fenômeno recorrente que está ficando cada vez mais grave. O episódio mais agudo do passado recente aconteceu nos anos 70, quando foi erodido um trecho um quilômetro que vai do Rio Sahuaçuhy até a praia defronte da Igreja de Santo Amaro. Na época, foi colocada grande quantidade de pedra rachão em frente às casas, mas com o passar do tempo a maré voltou a engordar a praia, acrescentando de 100 a 150 metros de largura em um extenso trecho da orla, possibilitando aos moradores fazer pequenos campos de futebol e de vôlei na área de engorda.
Este ano iniciou-se um novo processo erosivo, agora devido a uma migração da foz do Rio Sahuaçuhy para o norte, afetando um trecho de pelos menos 500 metros, derrubando muros e destruindo jardins no lado sul da cidade. Também estão sendo erodidos outros dois trechos, um na foz do Riacho Cachel, no lado norte da cidade, que afetou uma extensão de aproximadamente 400 metros de comprimento e destruiu uma parte do calçamento e algumas barracas de lazer que os moradores locais instalaram na orla. O outro trecho afetado está na Praia do Sonho Verde, defronte do local do antigo Restaurante Sonho Verde, estendendo-se 300 metros para o norte.
A Prefeitura já declarou estado de emergência uma vez e, devido ao agravamento da situação, vai repetir a medida emergencial para poder fazer jus a recursos do Governo Federal para a proteção definitiva a orla, como está sendo feito na Ilha da Crôa no município vizinho de Barra de Santo Antônio.
Maré destrói barracas no Francês
A maré alta destruiu parte de algumas das 18 barracas instaladas na Praia do Francês. Na manhã desta quarta-feira, comerciantes, pescadores e ambulantes se uniram para improvisar barreiras de contenção com sacos de areia e assim se preparar para nova enchente que está sendo esperada para esta noite.
Os trabalhadores já haviam sido alertados sobre ondas de até 1,80 metros. E haviam preparado dezenas de sacos de areia e improvisado barreiras de contenção com madeira e pedra. Mas foram surpreendidos pelos estragos nesta manhã.
O comerciante Mauro Inácio, proprietário de uma barraca de artesanato, disse que trabalha no local há seis anos e nunca viu nada parecido. “E tem gente aqui que diz que esta foi a maré mais alta dos últimos 20 anos, contou.
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