Audiência pública vai discutir avanço do mar em Atafona e Açu, em São João da Barra, no RJ

A audiência vai contar com a presença da prefeita Carla Machado (PP), vereadores, instituições ambientais, sociedade civil organizada e diversas autoridades.


Por G1 — Norte Fluminense

O problema do avanço do mar em Atafona é antigo e a erosão acontece desde a década de 60 — Foto: Divulgação/Prefeitura de São João da Barra

Uma proposta economicamente viável e ambientalmente sustentável em relação à contenção do mar nas praias de Atafona e Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense, será apresentada e debatida com a população nesta quinta-feira (4), às 18h, no plenário da Câmara de Vereadores.

A audiência pública vai contar com a presença da prefeita Carla Machado (PP), vereadores, instituições ambientais, sociedade civil organizada e diversas autoridades.

A iniciativa é desdobramento de uma reunião que aconteceu no dia 28 no Ministério Público Federal (MPF), em Campos dos Goytacazes.

O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), PhD em Geologia Marinha e Impactos Ambientais em Zonas Costeiras, Eduardo Bulhões, idealizou um projeto de custo relativamente inferior ao apresentado anteriormente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH). Ele fará uma explanação acerca da erosão costeira, que além de um custo menor, trata baixo impacto ambiental a região.

"Existe por parte do governo municipal uma vontade imensa de resolver esta situação que assola nossa população desde a década de 50. Venho buscando a contribuição de políticos nas esferas estadual e federal, pois nosso município não tem como arcar com uma despesa tão alta como a apresentada primeiramente pelo INPH. Continuamos em busca de solução", disse a prefeita Carla Machado.

Para conduzir as discussões a respeito do fenômeno foi formalizado, durante o encontro em Campos, um grupo de trabalho interdisciplinar composto por MPF, Ministério Público do Rio (MPRJ), Defensoria Pública, representantes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Ibama, Superintendência do Patrimônio da União (SPU), Marinha do Brasil, Associação SOS Atafona, vereadores, representantes do governo municipal, da iniciativa privada e especialistas no assunto.

O problema do avanço do mar na região é antigo e a erosão acontece desde a década de 60. A água já tomou cerca de 14 quarteirões do distrito de Atafona.

FONTE: G1 - Norte Fluminense

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