Estudo avalia avanço do mar em Atafona e Rio das Ostras (RJ)

O processo de erosão marítima no Pontal de Atafona, em São João da Barra (SJB), e na Orla da Tartaruga, em Rio das Ostras, tem sido alvo de estudos visando à realização de obras emergenciais para sua contenção. Na última segunda-feira (1º/6), em audiência pública em SJB sobre o assunto, o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) sugeriu algumas medidas para conter o avanço do mar em Atafona. 

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Pesquisa. Especialistas da Coppe/UFRJ durante estudo no litoral de Rio das Ostras |
Foto: Maurício Roche / Ascom-RO
Na ocasião, o diretor do INPH - órgão da Secretaria Especial de Portos do Governo Federal -, Domenico Accetta, entregou ao prefeito José Amaro Martins, o Neco, o anteprojeto de recuperação da orla, que prevê nove espigões com 240m, numa distância de 400m, aterro de 100m de largura, volume de areia de 2.650.000m3 e volume de pedra de 262.650m3.

O anteprojeto será encaminhado agora ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para que seja avaliada a necessidade de se fazer o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental para liberação da licença prévia que permitirá licitar a obra.

Equipe da UFRJ já esteve na tartaruga

Engenheiro do INPH, Valtair Paes Leme disse que o custo da obra deverá ficar entre R$ 90 e R$ 130 milhões. "A diferença está relacionada à utilização da areia do mar ou do rio", disse, explicando que, se for usada a areia do rio, o projeto fica R$ 40 milhões mais barato. Ele não descartou a possibilidade de ser construída uma hidrovia ligando SJB e São Francisco de Itabapoana.

Em Rio das Ostras, a prefeitura vem mantendo contato com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em busca de soluções para conter o avanço do mar na Orla da Tartaruga. Especialistas da Coppe/UFRJ já estiveram no município fazendo levantamento topográfico e sondagem da área. 

Em 2004, a prefeitura chegou a construir um muro de contenção no local, mas boa parte do calçadão já foi destruída e a Defesa Civil Municipal interditou um trecho da ciclovia e um quiosque. Agora, a erosão está ameaçando as adutoras da Cedae e a estrutura da Rodovia Amaral Peixoto.

O prefeito Alcebíades Sabino disse que o projeto elaborado pela equipe de engenheiros e técnicos do município, relatando a necessidade de uma obra emergencial para conter o avanço do mar, já foi apresentado ao DER.

Fonte: odiariodecampos.com.br

Comentários

Anônimo disse…
Quero ver alguma sugestão de obra dada pelo INPH que não seja Espigões e engordamento da praia...
eles não conhecem outras soluções... Precisam se atualizar.