Ney Lopes Jr. quer planejamento e espigões de pedra para evitar o avanço do mar em Ponta Negra (Natal - RN)

Em reunião realizada nesta sexta-feira, 20, com moradores da Vila de Ponta Negra, o vereador Ney Lopes Jr.(DEM) defendeu a formação de uma comissão interdisciplinar composta da UFRN, governo do Estado, Prefeitura Municipal de Natal, Governo Federal, Forças Armadas empresários do turismo e construção civil para elaborar um plano de preservação das praias do Rio Grande do Norte, a principal atração turística do Estado.

Para Ney Jr., o que ocorre no calçadão de Ponta Negra é conseqüência da falta de planejamento para o uso sustentável dos 400 quilômetros do litoral potiguar. Muita gente aponta o problema do calçadão de Ponta Negra. Falar, criticar é muito fácil. Difícil e apontar a solução. Eu penso o seguinte que a solução definitiva para o calçadão passa por dois fatores: a construção de 'espigões' de pedra avançando mar adentro, a exemplo do que ocorreu em Olinda e um processo de 'alargamento' da praia, com a remoção de areia do mar, ou do próprio continente.

Segundo o vereador natalense as especificidades do litoral potiguar merece atenção redobrada. A erosão do nosso litoral assume características diferentes, dependendo das correntes marítimas, que precisam ser estudadas. Por exemplo, em parte da praia de Graçandú o mar recúa, ao invés de avançar. Neste caso, não há como se falar em remoção da areia, porque ela não se escoa, como acontece em Ponta Negra, esclarece.

Ney Lopes Jr. cita exemplos de preservação de praias em Olinda, Iracema (Fortaleza) e a própria Copacabana no RJ. É mero paliativo essa história de sacos de areia ou construção de muros. Ponta Negra necessita de espigões a uma distancia de 100 a 200 metros do litoral, que desviem as correntes marinhas.

O democrata alerta para que não se troque seis por meia dúzia, ou seja, desviar as correntes em Ponta Negra e avançá-las em Genipabu, Areia Preta ou outras praias. Por isso, o estudo técnico é de alto nível, necessita especialistas e terá que ser feito em mutirão, sobretudo com as Universidades estaduais. Será obra para um governo inteiro. O problema não se resolverá do dia pra noite, nem com soluções do tipo band AID, concluiu o vereador.

Fonte: http://potiguar-noticias.jusbrasil.com.br

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