Itapoá (SC): momento delicado de nossa orla

A reunião da Fundação Pró-Itapoa, da qual tive o prazer de participar pela primeira vez, deixou um recado: todas as entidades representativas de nossa cidade estão comprometidas com as mudanças que precisamos realizar com urgência. Principalmente, no que diz respeito a recuperação de nossa orla, a contenção das marés e o engordamento da praia, assuntos que não podem mais esperar. A hora é agora, e as autoridades têm que ser acordadas sobre a gravidade da situação que envolve o desaparecimento da faixa de areia na grande maioria da praia e as conseqüências catastróficas que já está causando ao comércio local.

Segundo o balanço geral, tivemos nesta temporada, principalmente na virada do ano, um movimento cerca de 40% menor do que na temporada passada.

Este fato não pode ser considerado isoladamente, mas o turista já não tem mais onde colocar seu guarda-sol, as caminhadas pela beira-mar (o que já foi muito comum e bem concorrido) não podem mais acontecer, exceto em maré baixa; enfim, a cidade que sempre teve a vocação turística em primeiro lugar vem perdendo espaço e a ausência da faixa de areia – cada dia menor – acaba afastando o turista que quer mais é praia para poder nadar, praticar esportes e caminhar e correr.

O movimento SOS Orla, apolítico, está correndo atrás do prejuízo e em reunião com a SDR obteve uma resposta meia boca de que o projeto, ou anteprojeto para recuperação será estudado. O professor Angulo, grande conhecedor do problema, está engajado nesta recuperação. Marco Lyra, engenheiro que defende a construção de bagwall, já mostrou que existe solução. Esta, urge. O próximo prefeito de Itapoá deve ter o assunto como prioridade. É uma questão de sobrevivência.
Fonte: Gazeta de Itapoá | Mauro Sfair

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