Atafona: Espera por decisão sobre areia que impede acesso às casas

 

Associação ‘SOS Atafona’ espera por desfecho da ação contra a prefeitura de SJB, pedindo a remoção das montanhas de areia acumuladas




Moradores e veranistas de Atafona aguardam ansiosamente para os próximos dias o desfecho de uma demanda judicial que teve início com uma Ação Civil Pública proposta pela Associação de Moradores SOS Atafona, contra a prefeitura de São João da Barra, pedindo a remoção das montanhas de areia acumuladas pela força do vento na Avenida Atlântica, próximo à Caixa D´água. O advogado Geraldo Machado (foto acima), autor da ação, frisa que "o Ministério Público nos deu parecer favorável". Em entrevista ao Campos 24 Horas, o advogado chegar a dizer que "na prefeitura não há vontade política para solucionar o problema”. E também destaca que "areia é diferente de dunas". (Leia mais abaixo)

O obstáculo impede a circulação de veículos neste trecho da avenida, já que o monte de areia avança pelo asfalto e chega aos muros das residências. Em alguns casos, ultrapassa este limite e atrapalha não apenas a visão dos moradores em direção do mar, mas também quase os impede de entrar em casa.  (Leia mais abaixo) 

Para o advogado Geraldo Machado, não há vontade política na solução do problema por parte da prefeitura. “Antes, tentamos de todas as formas, mas na prefeitura não há vontade política para solucionar o problema”. (Leia mais abaixo)


A ação tramita no Tribunal Regional Federal que deu prazo de 20 dias para que a prefeita Carla Machado (PP) remova as montanhas de areia. Todavia, a prefeita entrou com um agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo. (Leia mais abaixo)

Mas os membros da associação aguardam uma sentença favorável, provavelmente no início da semana. “O Ministério Público nos deu parecer favorável, é algo positivo”, disse Geraldo, proprietário de imóvel situado também na Avenida Atlântica e que em razão do avanço do mar na grande extensão da avenida que faz limite com sua casa, estámontanhas de areia. Todavia, a prefeita entrou com um agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo. (Leia mais abaixo)


Mas os membros da associação aguardam uma sentença favorável, provavelmente no início da semana. “O Ministério Público nos deu parecer favorável, é algo positivo”, disse Geraldo, proprietário de imóvel situado também na Avenida Atlântica e que em razão do avanço do mar na grande extensão da avenida que faz limite com sua casa, está tomada por areia que se move por conta do vento. (Leia mais abaixo)

“Areia é diferente de dunas que estão lá do outro lado, entre a areia e o mar. O que pleiteamos é a remoção da areia acumulada”, concluiu.   (Leia mais abaixo)

A exemplo de muitos moradores, Sílvia também guarda lembranças pungentes de sua casa na praia que desapareceu pela força das águas do mar. “Me dói ver esse processo de destruição! Perdi a minha casa que guardava histórias e o melhor de mim. E a cada ano as águas levam mais e mais”, lastimou. 


FONTE: CAMPOS 24 HORAS






Comentários

Mais visitados