Parte do calçadão da orla de Amaralina é destruída pela maré depois de seis meses de reforma
Por causa do incidente, obras que foram entregues em novembro do ano passado, tiveram sequência nesta quinta-feira (4).
Calçadão da orla de Amaralina é derrubado pela maré com apenas seis meses de reforma
Uma parte do calçadão no bairro de Amaralina, na orla de Salvador, foi interditada para reparos após ser destruída pela maré. Por causa do incidente, as obras que duraram seis meses e foram entregues em novembro do ano passado, tiveram sequência nesta quinta-feira (4).
A prefeitura colocou tapumes na região, para isolar a área, e uma retroescavadeira foi usada para recolher as pedras e montar uma contenção para evitar o avanço do mar.
De acordo com a prefeitura, a obra foi feita de acordo com o projeto especificado. No entanto, por causa da variação muito forte da maré nos últimos dias, pode ter havido uma fuga do material nesse trecho de Amaralina.
O superintendente de Obras Públicas (Sucop), Orlando Castro, explicou que tanto a empresa quanto o órgão estão analisando o real motivo que ocasionou a fuga do material que causou o deslize da estrutura.
“Geralmente tem o que chamamos de zero hidrográfico, que é o nível mais baixo que a maré pode chegar. Esse nível pode ter variado e a água passado por baixo da alvenaria. Esse é um dos motivos que a gente está estudando”, declarou.
De acordo com Castro, a Sucop vai analisar toda a calçada da região da orla, de Amaralina até a Pituba, para verificar se houve alguma falha, mas acredita que nenhum outro trecho será danificado. Ele também afirmou que as obras devem ser entregues no prazo máximo de 45 dias.
“Acredito que, no máximo, entre 30 e 45 dias [a obra será finalizada]. Como trabalhamos na praia, dependemos da maré. Então a gente só pode trabalhar em horário reduzido. Então isso pode ocasionar 45 ou 60 dias, mas acredito que o quanto antes”, contou.
“Acredito que, no máximo, entre 30 e 45 dias [a obra será finalizada]. Como trabalhamos na praia, dependemos da maré. Então a gente só pode trabalhar em horário reduzido. Então isso pode ocasionar 45 ou 60 dias, mas acredito que o quanto antes”, contou.
FONTE: G1 Bahia
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