Especialistas da UFRN apontam impactos ambientais no Litoral Norte



Especialistas da UFRN apontam impactos ambientais no Litoral Norte

O município de Baía da Traição, no Litoral Norte, é o que mais apresenta, nesta região, diversas formas de impactos ambientais e negativos ao meio físico. Todos os problemas são de ordem natural, como é o caso da erosão costeira, valendo salientar que as ações provocadas pelo homem englobam a poluição das águas da costa e fluviais, incluindo a devastação dos mangues para a implantação de viveiros de camarões.

Quem faz este enfoque sobre uma das praias mais belas da Paraíba é um estudo de cientistas da UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – , discutido numa dissertação de mestrado em Geociências, do aluno Henrique Clementino de Souza, no ano de 2006. A banca examinadora foi composta pelos doutores Orlando Augusto de Figueiredo Filho, José Braz Diniz Filipe, Vanildo Pereira da Fonseca e Wellington Ferreira da Silva, todos membros do Centro de Ciências Exatas da Terra, Programa de Pesquisas.
De acordo com o documento, foram evidenciados em Marcação e Baía da Traição, municípios vizinhos, “os mais diversos níveis de degradação do meio físico, causadores da erosão solo, assoreamento dos rios, poluição por esgoto sanitário de origem doméstica implantados nas áreas subjacentes de praias e rios e disposição inadequada de esgotos sanitários e resíduos sólidos na via pública. “A situação constatada há 12 anos permanece a mesma”, embora a atual administração já esteja elaborando esforços para minimizar o problema”, observa o argentino Guillermo Bustos, dono do restaurante O Forasteiro, danificado pelo avanço do mar.
O documento da URFN, que contém 200 páginas, aconselha a necessidade da elaboração de um plano de Expansão Urbana – ou Plano Diretor – adaptado à realidade urbana de Baía da Traição e Marcação, com o objetivo de eliminar os danos causados pela sociedade e que acarretam sérias consequências negativas para os habitantes locais e o meio ambiente. “Assim se poderá atingir, de forma sustentável, a interação entre as atividades provocadas pelo homem e o meio ambiente”, declaram os autores da pesquisa.
Fonte: PB Agora









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