Defesa Civil de São João da Barra, RJ, desenvolve ações para conter avanço do mar na praia de Atafona (RJ)

Trabalho de contenção deve começar na próxima sexta-feira (16).

Contenção provisória será feita com sacos de areia, para impedir que a rua fique alagada e com acúmulo de areia do mar (Foto: Divulgação/Prefeitura de São João da Barra)
Contenção provisória será feita com sacos de areia, para impedir que a rua fique alagada e com acúmulo de areia do mar (Foto: Divulgação/Prefeitura de São João da Barra)
A Defesa Civil de São João da Barra, no Norte Fluminense, realizou nesta quarta-feira (14) uma vistoria técnica junto com outras secretarias municipais para desenvolver serviços de contenção provisória da água do mar no período de maré alta na rua Minervina da Silva Pereira, localizada na praia de Atafona. O trabalho de contenção deverá ser iniciado na próxima sexta-feira (16).

“O objetivo é evitar que a água do mar invada o comércio e as residências, causando transtornos para os moradores e empresários, já que existe previsão de maré alta novamente entre os dias 20 e 26 de junho”, declarou o coordenador da Defesa Civil, Adriano Assis, acrescentando que desde o início do ano está desenvolvendo um serviço de monitoramento das marés no trecho do Pontal até o Açu.

Segundo Adriano, a contenção provisória será feita com sacos de areia, para impedir que a rua fique alagada e com acúmulo de areia do mar, atrapalhando a rotina de moradores e do comércio. “Enquanto o mar avança para este trecho do Pontal, houve um aumento da faixa de areia no trecho das ruínas do antigo prédio do Julinho”, comentou.

O secretário de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Alex Firme, que acompanhou a vistoria, relatou que já foi protocolada junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) uma solicitação para o serviço de dragagem no trecho da propriedade de São João, conhecida como Ilha de Cardoso, onde o Rio Paraíba do Sul encontra-se muito assoreado e obstruído.

“Com a obstrução, ocorreu a diminuição da vazão do fluxo da água até a foz facilitando o avanço do mar no Pontal e, consequentemente, o fenômeno de salinização da água”, ressaltou Alex, que está aguardando um parecer técnico do Inea para executar a dragagem neste trecho do São João.

O secretário lembra que, devido o custo muito elevado, a Prefeitura vem buscando junto às esferas estadual e federal recursos para pôr em prática o Projeto de Proteção e Restauração da Praia de Atafona, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH).

Fonte: G1

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