Alta da maré causa erosão, destrói quiosques e afasta banhistas na Ponta da Fruta, em Vila Velha (ES)
No lugar da areia, o mar e sacos de contenção. Nos quiosques, poucos banhistas. Este é o cenário da praia de Ponta da Fruta. Os últimos dias foram de apreensão para os moradores
Quiosques da Ponta da Fruta estão prestesa serem tomados pelo mar | Foto: Reprodução/TV Vitória |
A alta da maré do balneário de Ponta da Fruta, em Vila Velha, causa prejuízos para moradores e comerciantes. No último domingo (11), tradicional dia de praia cheia, havia poucos banhistas aproveitando a orla.
No lugar da areia, o mar e sacos de contenção. Nos quiosques, poucos banhistas. Este é o cenário da praia de Ponta da Fruta. Os últimos dias foram de apreensão para os moradores e comerciantes da orla. A força da água atingiu um dos quiosques e o deixou parcialmente destruído.
Há quase duas semanas, o mar vem avançando e atingindo as casas e comércios que ficam na areia da praia. As calçadas que dão acesso ao local foram destruídas, devido à erosão, conhecida dos moradores locais. “No princípio de março até abril, ela dá uma enchente e bate muito”, diz o morador Palmiro Bueno.
Em um quiosque que teve parte do telhado destruído, sacos de areia foram colocados pelos próprios comerciantes na tentativa de conter a força da água. Para o comerciante Fernando Dias, o prejuízo já é grande. “O movimento caiu muito e com a maré cheia não tem como trabalhar. Não tem como colocar mesa. Mas a maré sobe à tarde e a gente tá conseguindo trabalhar na parte da manhã”, conta.
No lugar da faixa de areia, mar | Foto: Reprodução/TV Vitória |
Para moradores, a praia já não é mais a mesma. A faixa de areia, que antes era extensa, já não existe mais. “O mar vem batendo nas casas, no comércio, e vem destruído tudo. Acaba com o comércio local, os comerciantes ficam desfavorecidos com essa situação e acho que a prefeitura deveria tomar alguma medida preventiva contra isso porque prejudica a todos”, conta o estudante Giovane Menezes.
Em nota, a Prefeitura de Vila Velha afirmou que a região tem tendência natural de sofrer erosão, atingindo as edificações que estão ocupando a areia de forma irregular já que o espaço é área de Marinha. Segundo técnicos, qualquer intervenção no local é de alto custo, e não há garantia de que dê certo. A prefeitura informou, ainda, que elaborou um relatório e o encaminhou para a Superintendência do Patrimônio da União (SPU).
Fonte: folhavitoria.com.br
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