Veja o vídeo: Projeto para conter barreira do Cabo Branco terá 8 quebra-mares e deve levar 5 anos (PB)
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), anunciou na manhã desta quarta-feira (11) o projeto de contenção da barreira do Cabo Branco, que deve levar cinco anos para ser concluído. Para a execução da primeira etapa serão investidos R$ 12 milhões e o total da obra está orçado em R$ 70 milhões.
De acordo com o prefeito, a 1ª etapa será realizada em dois anos e consiste em realizar o essencial para conter a barreira de forma imediata. “Faremos dois quebra-mares, a 200 metros da costa. Faremos também uma proteção na base da barreira e uma ‘engorda’ na praia do Cabo Branco, que deve ficar até mais bonita”. Essa etapa do projeto deve custar R$ 12 milhões.
Na segunda etapa serão construídos mais 6 quebra-mares, cada um com extensão de 300 metros. Também ficou definido de forma definitiva que o acesso de carros na região do mirante será banida.
O projeto de engenharia consiste na execução de obras de quebra-mares, proteção do sopé da falésia, drenagem pluvial e pavimentação de vias. Tembém estão previstas intervenções que tem como objetivo sanar os escoamentos que partem das ruas acima da falésia. Essas vias passarão por obras de drenagem ou de redimensionamento da drenagem já existente, com porte suficiente para atender o aumento dos escoamentos superficiais decorrente da expansão urbana.
A rua Luzinete Formiga de Lucena será duplicada e a Ricardo Albuquerque será pavimentada. O trânsito no local continuará funcionando como atualmente, com a interdição da avenida João Cirilo (Panorâmica) no trecho que vai do girador da ladeira do Cabo Branco ao girador da Estação Ciência. A intenção da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) é estimular o uso da área para atividades esportivas e de lazer.
De acordo com o secretário de Planejamento de João Pessoa, Zennedy Bezerra, o projeto de pavimentação, drenagem e contenção da erosão da falésia prevê um replanejamento viário para a área, a reestruturação da drenagem, a proteção contra agressões marítimas e o planejamento urbanístico nas imediações da falésia.
Bezerra ainda de acordo com Zennedy Bezerra, a prefeitura deve trabalhar na recomposição de barreiras entre os corais para evitar que as correntes marinhas, principalmente em período de ressaca, acelerem a degradação da falésia. “O trabalho inclui ainda intervenções para garantir maior eficiência na drenagem na parte superior da barreira”, explicou.
Fonte: paraiba.com.br
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