Prefeitura de Vila Velha, ES, pede apoio para conter erosão em praia
Na Ponta da Fruta, mar tomou conta da faixa de areia e destruiu muros.
Prefeitura pediu apoio ao Iema e Superintendência de Patrimônio da União.
A Prefeitura de Vila Velha, na Grande Vitória, enviou um relatório para a Superintendência de Patrimônio da União e para o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) pedindo apoio para conter a erosão no litoral do bairro Ponta da Fruta. Moradores e comerciantes estão preocupados com a situação causada pela maré alta. Em cerca de 1 km de extensão, na Praia Rasa, a força da água derrubou muros e destruiu uma calçada. Ainda segundo moradores, seis árvores foram arrancadas por apresentarem risco de provocarem acidentes.
De acordo com a superintendência, o documento foi recebido na última sexta-feira (27). O superintendente de Secretaria de Patrimônio da União, Magno Pires, explicou quais os próximos procedimentos que devem ocorrer.
"Nós entendemos que o mais rápido possível, provavelmente antes do final do mês, estaremos encaminhando as nossas conclusões para o órgão central em Brasília, pedindo imediatamente um posicionamento de apoio ao município", disse.
Ele ainda esclareceu que a solução deve ser uma ação da administração municipal. "Gostaríamos de deixar claro que é o município que tem que apresentar um projeto com o apoio do governo do estado, como foi feito em Conceição da Barra, em Marataízes, como está sendo feito em Piúma. Porque essa questão da erosão não é um problema só de Ponta da Fruta, é uma problema que está abarcando todo o litoral do estado", explicou.
Para tentar evitar os prejuízos, alguns comerciantes começaram a encher sacos com a areia da praia e fizeram uma barreira. "A maré a cada dia que passa está avançando. Houve um fenômeno que era para vir em março, mas veio em fevereiro. E agora, chegando em março, que é a maior maré com o vento, nós estamos tentando fazer uma paliativo para reter as calçadas", disse o comerciantes Luis Carlos de Brito.
Para aumentar ainda mais a preocupação de quem mora nas redondezas, no dia 5 de março começa a fase de lua cheia, quando a maré apresenta maior variação. O pescador Clayton Duarte explicou que, durante este período, a situação deve ficar ainda pior. "E se subir com ondas, elas ajudam a tirar a areia dos cantos dos muros e acontece de cair", falou.
Para a dona de casa Maria Evangelista, parte das construções que foram danificadas com a força das águas está em situação irregular. "Tem muita casa nova invadida e isso eu acho que não pode, é uma área do mar. Os antigos sempre falavam que o mar ia tomar o que é dele, e é isso que está acontecendo", opinou.
Sobre esta questão, o superintendente explicou que medidas deverão ser tomadas. "Essas construções, sem dúvida nenhuma, vão ter que ter um tratamento por parte do município, por parte dos órgãos ambientais, porque será provavelmente muito incoerente a permanência desses estabelecimentos irregulares em uma obra de contenção da erosão, que vai exigir não só no leito da água, mas na faixa de areia, uma fixa de contenção", concluiu.
O Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), que também recebeu o relatório, informou que está analisando o documento, mas adiantou que os locais atingidos pelo mar são áreas de atuação e influência da maré, e que não é recomendado ter nenhuma construção nesses locais.
Prefeitura pediu apoio ao Iema e Superintendência de Patrimônio da União.
A Prefeitura de Vila Velha, na Grande Vitória, enviou um relatório para a Superintendência de Patrimônio da União e para o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) pedindo apoio para conter a erosão no litoral do bairro Ponta da Fruta. Moradores e comerciantes estão preocupados com a situação causada pela maré alta. Em cerca de 1 km de extensão, na Praia Rasa, a força da água derrubou muros e destruiu uma calçada. Ainda segundo moradores, seis árvores foram arrancadas por apresentarem risco de provocarem acidentes.
De acordo com a superintendência, o documento foi recebido na última sexta-feira (27). O superintendente de Secretaria de Patrimônio da União, Magno Pires, explicou quais os próximos procedimentos que devem ocorrer.
"Nós entendemos que o mais rápido possível, provavelmente antes do final do mês, estaremos encaminhando as nossas conclusões para o órgão central em Brasília, pedindo imediatamente um posicionamento de apoio ao município", disse.
Ele ainda esclareceu que a solução deve ser uma ação da administração municipal. "Gostaríamos de deixar claro que é o município que tem que apresentar um projeto com o apoio do governo do estado, como foi feito em Conceição da Barra, em Marataízes, como está sendo feito em Piúma. Porque essa questão da erosão não é um problema só de Ponta da Fruta, é uma problema que está abarcando todo o litoral do estado", explicou.
Para tentar evitar os prejuízos, alguns comerciantes começaram a encher sacos com a areia da praia e fizeram uma barreira. "A maré a cada dia que passa está avançando. Houve um fenômeno que era para vir em março, mas veio em fevereiro. E agora, chegando em março, que é a maior maré com o vento, nós estamos tentando fazer uma paliativo para reter as calçadas", disse o comerciantes Luis Carlos de Brito.
Para aumentar ainda mais a preocupação de quem mora nas redondezas, no dia 5 de março começa a fase de lua cheia, quando a maré apresenta maior variação. O pescador Clayton Duarte explicou que, durante este período, a situação deve ficar ainda pior. "E se subir com ondas, elas ajudam a tirar a areia dos cantos dos muros e acontece de cair", falou.
Para a dona de casa Maria Evangelista, parte das construções que foram danificadas com a força das águas está em situação irregular. "Tem muita casa nova invadida e isso eu acho que não pode, é uma área do mar. Os antigos sempre falavam que o mar ia tomar o que é dele, e é isso que está acontecendo", opinou.
Sobre esta questão, o superintendente explicou que medidas deverão ser tomadas. "Essas construções, sem dúvida nenhuma, vão ter que ter um tratamento por parte do município, por parte dos órgãos ambientais, porque será provavelmente muito incoerente a permanência desses estabelecimentos irregulares em uma obra de contenção da erosão, que vai exigir não só no leito da água, mas na faixa de areia, uma fixa de contenção", concluiu.
O Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), que também recebeu o relatório, informou que está analisando o documento, mas adiantou que os locais atingidos pelo mar são áreas de atuação e influência da maré, e que não é recomendado ter nenhuma construção nesses locais.
Árvores precisaram ser cortadas para não causarem acidentes (Foto: Reprodução/TV Gazeta) |
* Com colaboração de Leadro Tedesco, da TV Gazeta
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