Esposende na vanguarda da investigação marinha (Portugal)
O primeiro passo foi dado ontem com vista à concretização de um ambicioso projecto que prevê a instalação, no concelho de Esposende, de duas unidades dedicadas à investigação e tecnologia marinhas.
Trata-se do Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha (IMCTM), a instalar nos terrenos da antiga Estação Rádio Naval de Apúlia, e do Centro de Divulgação Científica de Actividades Marinhas (CDCAM), que ficará sediado no Forte de S. João Baptista, neste caso numa parceria que, além da câmara e da UMinho, envolve outras entidades locais, como é o caso do Forum Esposendense, com quem o Município mantém colaboração noutros projectos, do Parque Natural do Litoral Norte e da Universidade do Porto.
O protocolo de cooperação foi rubricado ontem entre a Câmara Municipal de Esposende e a Universidade do Minho (UMinho). Visivelmente satisfeito com o momento histórico para o concelho, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, afirmou que este protocolo permitirá, por um lado, a dignificação de duas estruturas emblemáticas e históricas do concelho, e, por outro, levar o ensino superior ao concelho, sublinhando que “estas eram ambições de décadas”.
Na antiga estação rádio naval de Apúlia, vai ser instalado o Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha (IMCTM), onde ficará a sede do Centro Multipolar de Valorização de Recursos e Resíduos Marinhos da UMinho.
O IMCTM traduzir-se-á numa infraestrutura de investigação, desenvolvimento e inovação, que promoverá investigação básica e aplicada com um “forte enfoque” na criação, protecção e valorização de conhecimento em diversas áreas científicas que se enquadram no domínio da ciência e tecnologias marinhas.
Desenvolverá, assim, actividades ao nível da monitorização e erosão costeira, da biotecnologia marinha, da valorização de recursos e subprodutos de origem marinha e da utilização de recursos de origem marinha para aplicações biomédicas, nomeadamente em engenharia de tecidos e medicina regenerativa, cosmética, nutracêutica e farmacêutica.
No seu âmbito de actividade enquadra-se também a biologia, biodiversidade, genética e ecologia marinha, a exploração sustentável de recursos marinhos e protecção de recursos selvagens ameaçados ou em extinção e a segurança alimentar de alimentos de origem marinha.
Para a operacionalização deste instituto, a câmara de Esposende cederá as antigas instalações da Estação Rádio Naval à UMinho por 30 anos.
O reitor da UMinho, António Cunha, admitiu que dentro de 2 a 3 anos o IMCTM deverá começar a funcionar, mas sublinhou que até lá ainda há um longo caminho a percorrer”, nomeadamente para assegurar o financiamento necessário, que atingirá “os milhões de euros”.
O Centro de Divulgação Científica de Actividades Marinhas, cuja gestão será assumida pela autarquia, com o apoio científico da UMinho, irá divulgar actividades de ciência e tecnologia marinha, actividades ligadas à arqueologia e história naval e actividades pesqueiras, entre outras.
Trata-se do Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha (IMCTM), a instalar nos terrenos da antiga Estação Rádio Naval de Apúlia, e do Centro de Divulgação Científica de Actividades Marinhas (CDCAM), que ficará sediado no Forte de S. João Baptista, neste caso numa parceria que, além da câmara e da UMinho, envolve outras entidades locais, como é o caso do Forum Esposendense, com quem o Município mantém colaboração noutros projectos, do Parque Natural do Litoral Norte e da Universidade do Porto.
O protocolo de cooperação foi rubricado ontem entre a Câmara Municipal de Esposende e a Universidade do Minho (UMinho). Visivelmente satisfeito com o momento histórico para o concelho, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, afirmou que este protocolo permitirá, por um lado, a dignificação de duas estruturas emblemáticas e históricas do concelho, e, por outro, levar o ensino superior ao concelho, sublinhando que “estas eram ambições de décadas”.
Na antiga estação rádio naval de Apúlia, vai ser instalado o Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha (IMCTM), onde ficará a sede do Centro Multipolar de Valorização de Recursos e Resíduos Marinhos da UMinho.
O IMCTM traduzir-se-á numa infraestrutura de investigação, desenvolvimento e inovação, que promoverá investigação básica e aplicada com um “forte enfoque” na criação, protecção e valorização de conhecimento em diversas áreas científicas que se enquadram no domínio da ciência e tecnologias marinhas.
Desenvolverá, assim, actividades ao nível da monitorização e erosão costeira, da biotecnologia marinha, da valorização de recursos e subprodutos de origem marinha e da utilização de recursos de origem marinha para aplicações biomédicas, nomeadamente em engenharia de tecidos e medicina regenerativa, cosmética, nutracêutica e farmacêutica.
No seu âmbito de actividade enquadra-se também a biologia, biodiversidade, genética e ecologia marinha, a exploração sustentável de recursos marinhos e protecção de recursos selvagens ameaçados ou em extinção e a segurança alimentar de alimentos de origem marinha.
Para a operacionalização deste instituto, a câmara de Esposende cederá as antigas instalações da Estação Rádio Naval à UMinho por 30 anos.
O reitor da UMinho, António Cunha, admitiu que dentro de 2 a 3 anos o IMCTM deverá começar a funcionar, mas sublinhou que até lá ainda há um longo caminho a percorrer”, nomeadamente para assegurar o financiamento necessário, que atingirá “os milhões de euros”.
O Centro de Divulgação Científica de Actividades Marinhas, cuja gestão será assumida pela autarquia, com o apoio científico da UMinho, irá divulgar actividades de ciência e tecnologia marinha, actividades ligadas à arqueologia e história naval e actividades pesqueiras, entre outras.
Fonte: Correio do Minho
Comentários
Postar um comentário