Avanço do mar já destruiu 15 ruas em São João da Barra, no Norte do RJ
São cerca 3 metros a menos de faixa de areia a cada ano.
Erosão costeira vem redesenhando a paisagem desde a década de 60.
O avanço do mar no litoral de São João da Barra, no Norte Fluminense, acontece de forma rápida e já destruiu muitas construções nos distritos de Açu e Atafona. Um morador da cidade fez da garagem da casa dele um museu com fotos que mostram a história dessa região que pode estar desaparecendo.
Há mais de 40 anos, os moradores de Atafona, região Norte Fluminense, só usam o verbo no passado. O lugar está desaparecendo do mapa O aposentado Jair Vieira acompanha de perto o avanço do mar e lembra desde quando essa história começou. Atafona fica no final do rio Paraíba do Sul, em São João. Após um desvio da água feito há anos, o rio perdeu força pra enfrentar o mar. E tem outra explicação além dessa. Segundo o ambientalista Aristides Sofiati, muitas barragens foram construídas ao longo do rio, o que também pode ter influenciado a situação.
A erosão costeira vem redesenhando a paisagem desde a década de 60. São cerca 3 metros a menos de faixa de areia a cada ano. Uma imagem de 1968, mostra quando ainda existia um local chamado Pontal, completamente povoado. De lá pra cá, 15 ruas e 500 casas foram engolidas pela água. Muitas mansões viraram ruínas em pouco tempo. Atafona perdeu, inclusive, seu prédio mais alto: um hotel de quase 15 metros que nunca chegou a ser inaugurado. Atualmente, não passa de entulho.
Junto com os prédios e casas, a história de Atafona vai indo embora sem que as novas gerações conheçam a importância desse lugar. O clube, que recebia festas luxuosas e bailes de carnaval no final dos anos 50, fechou há 10 anos. Ninguém sabe quanto tempo vai demorar para o mar chegar até o local.
Os moradores aprenderam a conviver com a incerteza. Especialistas dizem que o fenômeno é normal. As dunas são uma barreira criada pelo próprio mar pra que ele não avance tanto. Seguindo pelo litoral, é possível chegar à praia do Açu. A areia também tem sido um problema no local. As imagens de satélite mostram o encolhimento da praia. Em um ano, a violência do mar sumiu com uma área do tamanho de 3 campos de futebol.
Erosão costeira vem redesenhando a paisagem desde a década de 60.
O avanço do mar no litoral de São João da Barra, no Norte Fluminense, acontece de forma rápida e já destruiu muitas construções nos distritos de Açu e Atafona. Um morador da cidade fez da garagem da casa dele um museu com fotos que mostram a história dessa região que pode estar desaparecendo.
Há mais de 40 anos, os moradores de Atafona, região Norte Fluminense, só usam o verbo no passado. O lugar está desaparecendo do mapa O aposentado Jair Vieira acompanha de perto o avanço do mar e lembra desde quando essa história começou. Atafona fica no final do rio Paraíba do Sul, em São João. Após um desvio da água feito há anos, o rio perdeu força pra enfrentar o mar. E tem outra explicação além dessa. Segundo o ambientalista Aristides Sofiati, muitas barragens foram construídas ao longo do rio, o que também pode ter influenciado a situação.
A erosão costeira vem redesenhando a paisagem desde a década de 60. São cerca 3 metros a menos de faixa de areia a cada ano. Uma imagem de 1968, mostra quando ainda existia um local chamado Pontal, completamente povoado. De lá pra cá, 15 ruas e 500 casas foram engolidas pela água. Muitas mansões viraram ruínas em pouco tempo. Atafona perdeu, inclusive, seu prédio mais alto: um hotel de quase 15 metros que nunca chegou a ser inaugurado. Atualmente, não passa de entulho.
Junto com os prédios e casas, a história de Atafona vai indo embora sem que as novas gerações conheçam a importância desse lugar. O clube, que recebia festas luxuosas e bailes de carnaval no final dos anos 50, fechou há 10 anos. Ninguém sabe quanto tempo vai demorar para o mar chegar até o local.
Os moradores aprenderam a conviver com a incerteza. Especialistas dizem que o fenômeno é normal. As dunas são uma barreira criada pelo próprio mar pra que ele não avance tanto. Seguindo pelo litoral, é possível chegar à praia do Açu. A areia também tem sido um problema no local. As imagens de satélite mostram o encolhimento da praia. Em um ano, a violência do mar sumiu com uma área do tamanho de 3 campos de futebol.
Fonte: G1
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