Audiência na câmara de SJB debate avanço do mar no Açu (RJ)
Risco. Nos dias de maré alta as ondas têm avançado na área residencial do Açu Blog do Pedlowski |
A Câmara Municipal de São João da Barra (SJB) realiza nesta quarta-feira (1º/10), às 19h, reunião pública para esclarecer questionamentos do vereador Franquis Arêas sobre as obras do Porto do Açu, que estariam contribuindo para a erosão e o avanço do mar na praia do Açu. A empresa Prumo, que já confirmou presença através da assessoria à Câmara, promete prestar esclarecimentos sobre a evolução da linha de costa adjacente aos molhes do Terminal TX2 do Porto do Açu e a necessidade de transposição de sedimentos.
No último dia 23, com uma maré cheia, houve avanço do mar sobre a área costeira na praia do Açu, atingindo um trecho da Avenida Principal, assustando os moradores. O Ministério Público Federal (MPF) em Campos enviou uma equipe técnica um dia após o ocorrido para uma inspeção na área, ouviu a comunidade e fez averiguações onde estão sendo construídos o quebra mar e o canal, que é mantido aberto a todo tempo pela empresa Prumo Logística.
O diagnóstico do MPF ainda não foi concluído pelo procurador Eduardo Oliveira, que ficou de divulgar o mesmo para que as providências fossem tomadas em relação ao problema enfrentado com cada vez mais frequência pela comunidade da praia do Açu, que tem aproximadamente dois mil moradores, representando percentual significativo da população de SJB.
Sobre as possíveis causas do problema, ambientalistas, moradores e Prumo divergem nas opiniões. O ambientalista Aristides Soffiati pesquisou o assunto num estudo do colega Eduardo Bulhões, da Universidade Federal Fluminense (UFF), segundo o qual o alagamento poderia até ser até considerado normal para a estação do ano, tradicionalmente de marés altas. Mas segundo ele, desde as primeiras audiências públicas em 2011 e 2012, já era prevista a erosão e, de alguma forma, a areia tem que ser reposta na praia. "Açu e Barra do Furado jamais poderiam ter estaleiros. No Furado há o mesmo problema de erosão e começaram a projetar a transposição da areia, mas está tudo parado", alerta Soffiati.
Sem monitoramento - Segundo Denis Toledo, morador e comerciante da praia do Açu que acompanha o processo de instalação do estaleiro desde o início, nenhum tipo de monitoramento é feito sobre o grande impacto ambiental que vem ocorrendo desde 2012. "Vamos participar dessa reunião na Câmara, porque desde o início do projeto em 2012, ninguém da empresa UCN ex OSX, hoje Prumo Logística, esteve aqui na praia para monitorar nada, e nem nos questionar sobre essa grande erosão na nossa faixa de areia", afirmou.
No último dia 23, com uma maré cheia, houve avanço do mar sobre a área costeira na praia do Açu, atingindo um trecho da Avenida Principal, assustando os moradores. O Ministério Público Federal (MPF) em Campos enviou uma equipe técnica um dia após o ocorrido para uma inspeção na área, ouviu a comunidade e fez averiguações onde estão sendo construídos o quebra mar e o canal, que é mantido aberto a todo tempo pela empresa Prumo Logística.
O diagnóstico do MPF ainda não foi concluído pelo procurador Eduardo Oliveira, que ficou de divulgar o mesmo para que as providências fossem tomadas em relação ao problema enfrentado com cada vez mais frequência pela comunidade da praia do Açu, que tem aproximadamente dois mil moradores, representando percentual significativo da população de SJB.
Sobre as possíveis causas do problema, ambientalistas, moradores e Prumo divergem nas opiniões. O ambientalista Aristides Soffiati pesquisou o assunto num estudo do colega Eduardo Bulhões, da Universidade Federal Fluminense (UFF), segundo o qual o alagamento poderia até ser até considerado normal para a estação do ano, tradicionalmente de marés altas. Mas segundo ele, desde as primeiras audiências públicas em 2011 e 2012, já era prevista a erosão e, de alguma forma, a areia tem que ser reposta na praia. "Açu e Barra do Furado jamais poderiam ter estaleiros. No Furado há o mesmo problema de erosão e começaram a projetar a transposição da areia, mas está tudo parado", alerta Soffiati.
Sem monitoramento - Segundo Denis Toledo, morador e comerciante da praia do Açu que acompanha o processo de instalação do estaleiro desde o início, nenhum tipo de monitoramento é feito sobre o grande impacto ambiental que vem ocorrendo desde 2012. "Vamos participar dessa reunião na Câmara, porque desde o início do projeto em 2012, ninguém da empresa UCN ex OSX, hoje Prumo Logística, esteve aqui na praia para monitorar nada, e nem nos questionar sobre essa grande erosão na nossa faixa de areia", afirmou.
Fonte: odiariodecampos.com.br
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