Praia de Boa Viagem terá engorda costeira (PE)
Intervenções na orla serão feitas num trecho da Avenida Armindo Moura à Rua Bruno Veloso, com uma recuperação de 40 m de faixa de areia.
Praia de Boa Viagem | Foto: Paulo Paiva |
O trecho de engorda da praia de Boa Viagem terá 5 km entre a Avenida Armindo Moura e a Rua Bruno Veloso. A engorda irá cobrir toda a extensão do paredão de pedras (enrocamento aderente) existente na área de maior erosão marinha da praia. Serão necessários cerca de 850 mil metros cúbicos de areia, que devem devolver aos banhistas uma faixa de 40 metros de largura. Depois do sucesso da engorda em Jaboatão, os municípios do Recife, Olinda e Paulista esperam repetir a façanha. A capital já concluiu o projeto executivo, que foi encaminhado ao Ministério da Integração e aguarda a liberação dos recursos na ordem de R$ 57 milhões.
Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos, serão utilizadas quatro jazidas de areia localizadas nas proximidades do Cabo de Santo Agostinho, seguindo a mesma lógica da engorda em Jaboatão. “Nós já estamos com uma licença prévia da CPRH e logo que os recursos forem liberados iremos licitar a obra”, reforçou o secretário da pasta, Nilton Mota. Em nota, o Ministério da Integração Nacional informou que o estudo técnico referente à orla de Boa Viagem se encontra em análise.
Para o secretário Nilton Mota, mesmo sem a engorda da praia a situação da orla de Boa Viagem não é crítica. O município desembolsa quase R$ 2 milhões por ano para fazer a manutenção do enrocamento. “A situação do Recife não é vista como emergencial pelo Ministério da Integração, por conta da manutenção que vem sendo feita, ao contrário do que ocorreu em Jaboatão”.
O estudo para elaboração do projeto de recuperação inclui a estimativa de variação média da maré nos próximos 50 anos. “É importante que a praia seja recuperada. Mesmo que não seja uma situação de emergência, as pedras protegem apenas o patrimônio, mas tiram a praia do banhista”, ressalta o professor do Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha, Valdir Manso. O processo de erosão marinha em Boa Viagem, segundo os especialistas, teve início na década de 1990. O primeiro trecho a sofrer erosão tinha menos de 500 m. Hoje o paredão de pedras se estende por 3 km.
Em Paulista, o projeto para a engorda não foi elaborado. O município recebeu recursos do governo federal para obras emergenciais de contenção, de R$ 14 milhões para 2 km. Olinda, que praticamente não tem faixa de areia, está protegida por paredões e tem pouca praia para os banhistas, enquanto a engorda não chega.
Fonte: surfguru.com.br/
Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos, serão utilizadas quatro jazidas de areia localizadas nas proximidades do Cabo de Santo Agostinho, seguindo a mesma lógica da engorda em Jaboatão. “Nós já estamos com uma licença prévia da CPRH e logo que os recursos forem liberados iremos licitar a obra”, reforçou o secretário da pasta, Nilton Mota. Em nota, o Ministério da Integração Nacional informou que o estudo técnico referente à orla de Boa Viagem se encontra em análise.
Para o secretário Nilton Mota, mesmo sem a engorda da praia a situação da orla de Boa Viagem não é crítica. O município desembolsa quase R$ 2 milhões por ano para fazer a manutenção do enrocamento. “A situação do Recife não é vista como emergencial pelo Ministério da Integração, por conta da manutenção que vem sendo feita, ao contrário do que ocorreu em Jaboatão”.
O estudo para elaboração do projeto de recuperação inclui a estimativa de variação média da maré nos próximos 50 anos. “É importante que a praia seja recuperada. Mesmo que não seja uma situação de emergência, as pedras protegem apenas o patrimônio, mas tiram a praia do banhista”, ressalta o professor do Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha, Valdir Manso. O processo de erosão marinha em Boa Viagem, segundo os especialistas, teve início na década de 1990. O primeiro trecho a sofrer erosão tinha menos de 500 m. Hoje o paredão de pedras se estende por 3 km.
Em Paulista, o projeto para a engorda não foi elaborado. O município recebeu recursos do governo federal para obras emergenciais de contenção, de R$ 14 milhões para 2 km. Olinda, que praticamente não tem faixa de areia, está protegida por paredões e tem pouca praia para os banhistas, enquanto a engorda não chega.
Fonte: surfguru.com.br/
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