"Piscinão" cresce em Candeias (PE)
Prefeitura poderá intervir em área na qual o mar voltou a avançar após a obra de engorda
Um “piscinão” que se formou há três dias na beira-mar está preocupando os moradores da praia de Candeias, uma das três que receberam a obra de engorda da faixa de areia em Jaboatão. O problema ocorre na altura do Mercado do Peixe. De perto, a água parece azul, da mesma cor do mar que aumenta de volume a cada maré alta. Mas do alto é possível ver que a água, na qual algumas crianças e adultos tomam banho, não é tão límpida. O “pântano”, como também chamam os moradores do edifício Parati, seria um resultado do avanço do mar e do vazamento de dejetos por uma vala que deságua no local.
Em nota, a prefeitura informou que a orla está sendo monitorada diariamente. As informações levantadas e os problemas não previstos nos estudos que antecederam a engorda do mar farão parte de um laudo que deverá ser concluído em março. “O monitoramento faz parte de todo o planejamento da obra. Em março, a equipe técnica fará as intervenções, caso elas sejam necessárias. A areia destinada para as reposições, inclusive, já está armazenada para possíveis manutenções. A prefeitura ainda salienta que o local não recebeu os serviços de engorda”, informou a nota.
A engorda foi concluída em novembro de 2013 e custou R$ 41 milhões. “A prefeitura fez a obra na altura da Curva do Sesc, mas aqui não. Acho que aqui ficou com nível mais baixo e por causa da maré alta, o mar avançou. Outro problema é que eles tiraram o paredão de pedra que tinha no mar e impedia um pouco a inundação”, afirmou a proprietária do apartamento 1.003 do Parati, Marluce Oliveira, 67 anos. Insatisfeitos, os condôminos colocaram um placa na frente do prédio pedindo ao prefeito uma solução, além de enviar e-mail para os prédios vizinhos na tentativa de encorajá-los a cobrarem do governo.
Esgoto
De acordo com o síndico do Parati, Edileuso Wanderley, o problema com o esgoto é antigo. Ele disse que já procurou diversas vezes a prefeitura, mas nada foi resolvido. A última reunião foi em 15 de outubro. “Tem uma porção de crianças brincando nessa água e elas não sabem que ali também tem esgoto, eliminado por um prédio ao lado.
Um perigo para a saúde das pessoas. Já conversei várias vezes com muitos secretários e nenhum fez nada. Antes do avanço do mar, era um pântano. Se você pisasse, melaria todo o pé”, acrescentou.
Moradora do edifício Alameda das Orquídeas, Andresa Cahú, 34 anos, teme que o mesmo aconteça na frente do seu prédio, a 200 metros da “lagoa”. “Antes de se fazer a contenção, o mar chegava perto daqui. Com a engorda melhorou, mas ontem eu estava observando e notei uma marca, como uma faixa branca de água. Acho que futuramente a água vai recuar”, afirmou.
Água escura se alastra no local durante a maré alta |
Em nota, a prefeitura informou que a orla está sendo monitorada diariamente. As informações levantadas e os problemas não previstos nos estudos que antecederam a engorda do mar farão parte de um laudo que deverá ser concluído em março. “O monitoramento faz parte de todo o planejamento da obra. Em março, a equipe técnica fará as intervenções, caso elas sejam necessárias. A areia destinada para as reposições, inclusive, já está armazenada para possíveis manutenções. A prefeitura ainda salienta que o local não recebeu os serviços de engorda”, informou a nota.
A engorda foi concluída em novembro de 2013 e custou R$ 41 milhões. “A prefeitura fez a obra na altura da Curva do Sesc, mas aqui não. Acho que aqui ficou com nível mais baixo e por causa da maré alta, o mar avançou. Outro problema é que eles tiraram o paredão de pedra que tinha no mar e impedia um pouco a inundação”, afirmou a proprietária do apartamento 1.003 do Parati, Marluce Oliveira, 67 anos. Insatisfeitos, os condôminos colocaram um placa na frente do prédio pedindo ao prefeito uma solução, além de enviar e-mail para os prédios vizinhos na tentativa de encorajá-los a cobrarem do governo.
Esgoto
De acordo com o síndico do Parati, Edileuso Wanderley, o problema com o esgoto é antigo. Ele disse que já procurou diversas vezes a prefeitura, mas nada foi resolvido. A última reunião foi em 15 de outubro. “Tem uma porção de crianças brincando nessa água e elas não sabem que ali também tem esgoto, eliminado por um prédio ao lado.
Um perigo para a saúde das pessoas. Já conversei várias vezes com muitos secretários e nenhum fez nada. Antes do avanço do mar, era um pântano. Se você pisasse, melaria todo o pé”, acrescentou.
Moradora do edifício Alameda das Orquídeas, Andresa Cahú, 34 anos, teme que o mesmo aconteça na frente do seu prédio, a 200 metros da “lagoa”. “Antes de se fazer a contenção, o mar chegava perto daqui. Com a engorda melhorou, mas ontem eu estava observando e notei uma marca, como uma faixa branca de água. Acho que futuramente a água vai recuar”, afirmou.
Fonte: DP
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