Intervenção na praia do Pedrógão para travar avanço do mar concluída até junho (Portugal)
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse hoje que a intervenção para travar o avanço do mar na praia do Pedrógão, a única do concelho de Leiria, deverá estar concluída até junho.
No final de uma reunião, nesta praia, com o presidente da Câmara de Leiria, outros autarcas, comerciantes e Proteção Civil, Alexandre Simões explicou que foi analisada uma solução mista, que passa pelo reforço do enrocamento junto aos apoios de praia e a colocação de sacos de areia a norte.
"Na medida em que intervenções mais impactantes e sólidas determinam a longo prazo a própria extinção do areal, procurámos encontrar uma solução híbrida que salvaguardasse a praia do Pedrógão", declarou Alexandre Simões.
Segundo o responsável, a solução, na ordem do meio milhão de euros, deverá estar concluída até ao início da próxima época balnear.
"Para a semana pretendemos concluir todo o procedimento, quer de candidaturas, quer de finalização do projeto, e, depois, é a contratação que exigirá os períodos normais", observou, realçando que, "nesta fase, é muito complicado avançar com obras" devido à agitação marítima.
Questionado sobre o eventual rompimento dos sacos de areia, o responsável admitiu que "nenhuma solução é perfeita", mas a sua colocação "é um trabalho conjunto com a natureza" e uma "intervenção menos impactante".
Quanto ao financiamento, o vice-presidente da APA disse que há a possibilidade de obtenção de verbas "para situações de emergência", através de apoios comunitários ou do Fundo de Proteção de Recursos Hídricos.
"Será essa candidatura que a câmara irá apresentar para obter um financiamento imediato", declarou, considerando que a possibilidade de construção de um molhe não está, neste momento, a ser analisada, mas salientou que a sua construção "produz efeitos contrários nas praias contíguas".
O responsável da APA referiu que "há um conjunto de intervenções que estão a ser trabalhadas" para outras praias do país, mas em nenhuma outra da região.
Aos jornalistas, o presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, salientou o "esforço" da APA para ajudar o município "a resolver o problema desta praia para que, no verão, tenha as condições necessárias à prática balnear".
Na terça-feira, a Câmara de Leiria deliberou avançar com uma intervenção de emergência na praia do Pedrógão, onde a forte agitação marítima tem provocado danos, respondendo à solicitação da APA.
Numa nota de imprensa, o município, que desde janeiro já colocou mais de 50 mil metros cúbicos de areia na praia para travar o avanço do mar, informa que a autarquia "será ressarcida do custo da empreitada, bem como do valor que resulta dos trabalhos de reposição".
Segundo informação do município, "nos últimos anos, a praia do Pedrógão tem sofrido um processo de erosão costeira", situação que coloca "em perigo iminente todas as infraestruturas adjacentes à marginal, assim como o cordão dunar".
"Em 19 de setembro de 2013 a ondulação de cerca de quatro metros de altura destruiu toda a zona da passagem de emergência, assim como descalçou o muro da rotunda, encontrando-se toda a zona instável", refere o município, acrescentando que, em janeiro, "o cenário agravou-se, fruto das condições do estado do mar particularmente violentas".
No final de uma reunião, nesta praia, com o presidente da Câmara de Leiria, outros autarcas, comerciantes e Proteção Civil, Alexandre Simões explicou que foi analisada uma solução mista, que passa pelo reforço do enrocamento junto aos apoios de praia e a colocação de sacos de areia a norte.
"Na medida em que intervenções mais impactantes e sólidas determinam a longo prazo a própria extinção do areal, procurámos encontrar uma solução híbrida que salvaguardasse a praia do Pedrógão", declarou Alexandre Simões.
Segundo o responsável, a solução, na ordem do meio milhão de euros, deverá estar concluída até ao início da próxima época balnear.
"Para a semana pretendemos concluir todo o procedimento, quer de candidaturas, quer de finalização do projeto, e, depois, é a contratação que exigirá os períodos normais", observou, realçando que, "nesta fase, é muito complicado avançar com obras" devido à agitação marítima.
Questionado sobre o eventual rompimento dos sacos de areia, o responsável admitiu que "nenhuma solução é perfeita", mas a sua colocação "é um trabalho conjunto com a natureza" e uma "intervenção menos impactante".
Quanto ao financiamento, o vice-presidente da APA disse que há a possibilidade de obtenção de verbas "para situações de emergência", através de apoios comunitários ou do Fundo de Proteção de Recursos Hídricos.
"Será essa candidatura que a câmara irá apresentar para obter um financiamento imediato", declarou, considerando que a possibilidade de construção de um molhe não está, neste momento, a ser analisada, mas salientou que a sua construção "produz efeitos contrários nas praias contíguas".
O responsável da APA referiu que "há um conjunto de intervenções que estão a ser trabalhadas" para outras praias do país, mas em nenhuma outra da região.
Aos jornalistas, o presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, salientou o "esforço" da APA para ajudar o município "a resolver o problema desta praia para que, no verão, tenha as condições necessárias à prática balnear".
Na terça-feira, a Câmara de Leiria deliberou avançar com uma intervenção de emergência na praia do Pedrógão, onde a forte agitação marítima tem provocado danos, respondendo à solicitação da APA.
Numa nota de imprensa, o município, que desde janeiro já colocou mais de 50 mil metros cúbicos de areia na praia para travar o avanço do mar, informa que a autarquia "será ressarcida do custo da empreitada, bem como do valor que resulta dos trabalhos de reposição".
Segundo informação do município, "nos últimos anos, a praia do Pedrógão tem sofrido um processo de erosão costeira", situação que coloca "em perigo iminente todas as infraestruturas adjacentes à marginal, assim como o cordão dunar".
"Em 19 de setembro de 2013 a ondulação de cerca de quatro metros de altura destruiu toda a zona da passagem de emergência, assim como descalçou o muro da rotunda, encontrando-se toda a zona instável", refere o município, acrescentando que, em janeiro, "o cenário agravou-se, fruto das condições do estado do mar particularmente violentas".
Fonte: www.rtp.pt
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