Estudo encomendado pela Prefeitura aponta falhas (RN)
O relatório da empresa de consultoria CB&I que inspecionou, as obras de enrocamento da praia de Ponta Negra, a pedido do Ministério Público, aponta falhas na execução do projeto a cargo da empresa Camillo Colier, principalmente devido à colocação de pedras com tamanho e peso que, ainda, podem ser carregadas pela força da maré.
“A nossa preocupação maior é com a necessidade da manutenção do enrocamento e do seu custo financeiro”, disse a promotora Gilka da Mata, em relação a um dispêndio anual estimado em R$ 1,8 milhão, com base em informação de órgãos ambientais de Pernambuco, onde também foi executado projeto semelhante nas praias de Olinda, na região metropolitana de Recife.
“A nossa preocupação maior é com a necessidade da manutenção do enrocamento e do seu custo financeiro”, disse a promotora Gilka da Mata, em relação a um dispêndio anual estimado em R$ 1,8 milhão, com base em informação de órgãos ambientais de Pernambuco, onde também foi executado projeto semelhante nas praias de Olinda, na região metropolitana de Recife.
Apesar de falha, obra não oferece risco a frequentadores | Foto: Emanuel Amaral |
Gilka da Mata disse que o Ministério da Integração Nacional reconheceu que o problema de Ponta Negra é muito maior e, provavelmente vai ter de ser feito o engordamento da praia, com a retirada de bancos de areia do fundo do mar, um investimento de R$ 17,6 milhões. “Pelo que colocou-se no papel, a gente percebeu que esse procedimento pode demorar mais de dois anos”, reforçou a promotora de Meio Ambiente.
Segundo ela, o parecer conclusivo da CB&I é de que a solução ideal para Ponta Negra continua sendo o engordamento da praia, para repor a areia retirada pelo mar e evitar novos desmoronamentos e retiradas das pedras que estão sendo colocados à margem do calçadão como potencial emergencial, sem ser solução definitiva contra o problema da erosão marítima.
Gilka da Mata disse que a audiência realizada ontem de manhã, na sede do MP em Candelária, não se tratava de discutir ponto a ponto as questões técnicas da obra, mas trazer ao debate os fatos levantados no relatório de consultoria e daí gerar um plano de contingência para solucionar os problemas decorrentes do desmoronamento do calçadão de Ponta Negra.
A promotora Marjorie Madruga ratifica a necessidade de se fazer manutenções periódicas no enrocamento, vez que a estrutura que está sendo montada na praia de Ponta Negra, cujo calçadão foi levado pela maré “está em desacordo com o projeto apresentado”.
Os problemas e soluções de Ponta Negra foram discutidos com comerciantes e usuários da praia e contou, ainda, com a participação de representantes envolvidos com a questão, como a Caern, Semurb, Semsur e também o procurador Fábio Vezon.
Segundo ela, o parecer conclusivo da CB&I é de que a solução ideal para Ponta Negra continua sendo o engordamento da praia, para repor a areia retirada pelo mar e evitar novos desmoronamentos e retiradas das pedras que estão sendo colocados à margem do calçadão como potencial emergencial, sem ser solução definitiva contra o problema da erosão marítima.
Gilka da Mata disse que a audiência realizada ontem de manhã, na sede do MP em Candelária, não se tratava de discutir ponto a ponto as questões técnicas da obra, mas trazer ao debate os fatos levantados no relatório de consultoria e daí gerar um plano de contingência para solucionar os problemas decorrentes do desmoronamento do calçadão de Ponta Negra.
A promotora Marjorie Madruga ratifica a necessidade de se fazer manutenções periódicas no enrocamento, vez que a estrutura que está sendo montada na praia de Ponta Negra, cujo calçadão foi levado pela maré “está em desacordo com o projeto apresentado”.
Os problemas e soluções de Ponta Negra foram discutidos com comerciantes e usuários da praia e contou, ainda, com a participação de representantes envolvidos com a questão, como a Caern, Semurb, Semsur e também o procurador Fábio Vezon.
Fonte: Tribuna do Norte
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