Ponta Negra terá barreira de pedras (RN)
A criação de uma barreira de pedras (enrocamento) numa faixa de dois quilômetros da orla da praia de Ponta Negra foi confirmada ontem à tarde pelo prefeito de Natal, Carlos Eduardo. A assinatura da ordem de serviço aconteceu no Palácio Felipe Camarão, sede da Prefeitura, após apresentação do projeto pelo engenheiro que desenvolveu o projeto, Luiz Parente. As obras começam na próxima quinta-feira (18), no trecho compreendido entre o Morro do Careca e a Rua Pastor Rodolfo Beutemuller. A previsão é que esta etapa seja concluída em cinco meses.
A barreira de pedras terá entre cinco a seis metros de largura, conforme apresentação disponibilizada ontem. Segundo o secretário de Obras Públicas e Infraestrutura de Natal, Rogério Mariz, o espaço que hoje é utilizado para a colocação de mesas e cadeiras ficará mais estreito com a obra. “Devido ao enrocamento, vai se perder uma parte da faixa de praia”, afirmou.
O método do enrocamento consiste na construção de um paredão de pedras que servirá como proteção contra a erosão provocada pelas grandes marés. As pedras menores ficam mais protegidas, no interior da estrutura, enquanto as maiores são encaixadas na parte mais externa. O projeto prevê a construção de 20 escadas e 10 rampas de acesso ao longo dos 2 km de orla.
Blocos de quatro toneladas serão transportados até a beira da praia. Com isso, será iniciado o encaixe das rochas e, entre 30 e 40 dias, as pedras começam a ficar acomodadas. “É preciso duas marés altas fortes para depois começar a obra. É feito o primeiro enrocamento, depois as proteções, e então o acabamento, que envolve trocar as pedras de posição, dando os últimos ajustes”, disse Rogério Mariz.
O projeto foi elaborado,s egundo ele, seguindo as instruções do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério da Integração Nacional (MIN). Na primeira etapa, serão investidos R$ 4,7 milhões para a proteção da orla e R$ 1,2 milhão para recuperar o passeio público. Na próxima semana, representantes da empresa Camillo Collier, responsável pela obra, e da Prefeitura vão ao local para definir por onde a obra será iniciada. “Por questão de segurança, vamos interditar determinados locais e definiremos os percursos dos caminhões para levar as rochas até a praia”, explicou Rogério Mariz. Para o prefeito Carlos Eduadro, “a recuperação do calçadão vai trazer de volta a autoestima do natalense”.
Estudos devem definir tipo de engorda adequada
A colocação da barreira de pedras em Ponta Negra é apenas a parte inicial do projeto. Também está prevista a contratação de estudos para a engorda da praia, que somada à primeira etapa, alcança à casa dos R$ 23,8 milhões. Além disso, existe a previsão de reconstrução do passeio público de toda a orla de Natal, com recursos federais da ordem de R$ 14 milhões.
De acordo com o secretário de Obras Públicas e Infraestrutura, Rogério Mariz, durante os cinco meses de construção do enrocamento será feita a recuperação parcial do piso do calçadão de Ponta Negra, nos trechos onde foram identificados problemas mais graves. Durante o processo também serão contratados os estudos para engorda da praia.
“Os estudos vão definir o tipo de engorda que deverá ser realizado em Ponta Negra. Pode ser uma jazida a nível terrestre ou mesmo trazida do alto mar. Vai se contratar uma draga, que só para o deslocamento tem um custo de R$ 1 milhão. Os estudos vão analisar a erosão marítima e servirão de base para definirmos a quantidade de material necessário. Antes de terminar a primeira etapa, já começaremos a segunda”, comentou.
Segundo o prefeito Carlos Eduardo, no mês que vem será apresentado o projeto da nova orla de Natal, que será dotada de ciclovias, banheiros, novos quiosques, área para exercícios físicos, para caminhada, indo de Ponta negra até a Praia do Forte. “Vamos licitar esse projeto até 15 de maio”, afirmou.
A previsão do chefe do executivo municipal é de que em maio de 2014 a obra esteja concluída, antecipando-se à Copa do Mundo.
Memória
A ordem de serviço para a recuperação do calçadão da Praia de Ponta Negra está sendo assinada oito meses após a interdição do calçadão e um ano depois dos dois primeiros trechos do passeio público começarem a ruir, em fevereiro de 2012, por consequência das marés altas.
No dia 8 de julho, o juiz da 4ª Vara Civil de Natal, Otto Bismarck, determinou a interdição do calçadão. A decisão atendia a uma ação impetrada pela Promotoria de Meio Ambiente, que buscava a reordenação da orla de Ponta Negra.
No dia 16 de julho de 2012, mais um trecho do calçadão, que vai do quiosque 12 ao 18, foi interditado devido a degradação provocada pela ressaca do mar. O Ministério Público apontou o risco de novos desabamentos e acidentes nesse trecho.
Atualmente, há 600 metros do passeio público destruídos pela força das marés e pela erosão. Pelo menos doze pontos do calçadão encontram-se em ruínas.
O método do enrocamento consiste na construção de um paredão de pedras que servirá como proteção contra a erosão provocada pelas grandes marés. As pedras menores ficam mais protegidas, no interior da estrutura, enquanto as maiores são encaixadas na parte mais externa. O projeto prevê a construção de 20 escadas e 10 rampas de acesso ao longo dos 2 km de orla.
Blocos de quatro toneladas serão transportados até a beira da praia. Com isso, será iniciado o encaixe das rochas e, entre 30 e 40 dias, as pedras começam a ficar acomodadas. “É preciso duas marés altas fortes para depois começar a obra. É feito o primeiro enrocamento, depois as proteções, e então o acabamento, que envolve trocar as pedras de posição, dando os últimos ajustes”, disse Rogério Mariz.
O projeto foi elaborado,s egundo ele, seguindo as instruções do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério da Integração Nacional (MIN). Na primeira etapa, serão investidos R$ 4,7 milhões para a proteção da orla e R$ 1,2 milhão para recuperar o passeio público. Na próxima semana, representantes da empresa Camillo Collier, responsável pela obra, e da Prefeitura vão ao local para definir por onde a obra será iniciada. “Por questão de segurança, vamos interditar determinados locais e definiremos os percursos dos caminhões para levar as rochas até a praia”, explicou Rogério Mariz. Para o prefeito Carlos Eduadro, “a recuperação do calçadão vai trazer de volta a autoestima do natalense”.
Estudos devem definir tipo de engorda adequada
A colocação da barreira de pedras em Ponta Negra é apenas a parte inicial do projeto. Também está prevista a contratação de estudos para a engorda da praia, que somada à primeira etapa, alcança à casa dos R$ 23,8 milhões. Além disso, existe a previsão de reconstrução do passeio público de toda a orla de Natal, com recursos federais da ordem de R$ 14 milhões.
De acordo com o secretário de Obras Públicas e Infraestrutura, Rogério Mariz, durante os cinco meses de construção do enrocamento será feita a recuperação parcial do piso do calçadão de Ponta Negra, nos trechos onde foram identificados problemas mais graves. Durante o processo também serão contratados os estudos para engorda da praia.
“Os estudos vão definir o tipo de engorda que deverá ser realizado em Ponta Negra. Pode ser uma jazida a nível terrestre ou mesmo trazida do alto mar. Vai se contratar uma draga, que só para o deslocamento tem um custo de R$ 1 milhão. Os estudos vão analisar a erosão marítima e servirão de base para definirmos a quantidade de material necessário. Antes de terminar a primeira etapa, já começaremos a segunda”, comentou.
Segundo o prefeito Carlos Eduardo, no mês que vem será apresentado o projeto da nova orla de Natal, que será dotada de ciclovias, banheiros, novos quiosques, área para exercícios físicos, para caminhada, indo de Ponta negra até a Praia do Forte. “Vamos licitar esse projeto até 15 de maio”, afirmou.
A previsão do chefe do executivo municipal é de que em maio de 2014 a obra esteja concluída, antecipando-se à Copa do Mundo.
Memória
A ordem de serviço para a recuperação do calçadão da Praia de Ponta Negra está sendo assinada oito meses após a interdição do calçadão e um ano depois dos dois primeiros trechos do passeio público começarem a ruir, em fevereiro de 2012, por consequência das marés altas.
No dia 8 de julho, o juiz da 4ª Vara Civil de Natal, Otto Bismarck, determinou a interdição do calçadão. A decisão atendia a uma ação impetrada pela Promotoria de Meio Ambiente, que buscava a reordenação da orla de Ponta Negra.
No dia 16 de julho de 2012, mais um trecho do calçadão, que vai do quiosque 12 ao 18, foi interditado devido a degradação provocada pela ressaca do mar. O Ministério Público apontou o risco de novos desabamentos e acidentes nesse trecho.
Atualmente, há 600 metros do passeio público destruídos pela força das marés e pela erosão. Pelo menos doze pontos do calçadão encontram-se em ruínas.
Fonte: http://tribunadonorte.com.br/
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