Avanço do mar no Ceará prejudica turismo em algumas praias
No Ceará, o avanço do mar atrapalha o turismo em algumas praias. Quiosques, casas e até hotéis estão sendo engolidos pela água.
A praia ficou na memória. “Antigamente o nosso mar era muito longe”, conta o pescador Raimundo Antônio Dantas.
O que estava à beira-mar também mudou. “Era uma rua dez anos atrás, tinha uns coqueiros em frente a essas casas, e cada vez mais a maré está avançando e destruindo”, lembra o pescador Jonas Silva Sousa.
O avanço que causa esta destruição foi medido pelo Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal de Fortaleza, e passa de dez metros por ano em alguns pontos do litoral cearense.
A barraca de dona Terezinha ficou no caminho das ondas. “Aqui na frente era onde o pessoal ficava”, conta.
Seu José também teve uma barraca de praia que mudou lugar oito vezes, conforme a maré aumentava. Quando ela foi encoberta de vez, o comerciante ocupou uma casa abandonada.
“Eu botei na frente da minha barraca três mil sacos de areia, abri algumas madeiras e fiz uma cerca para a gente se proteger, mas, não valeu a pena. O mar tirou mesmo”, lamenta.
Nem hotéis de luxo escapam da destruição. Em um deles, o principal atrativo para os turistas era estar bem perto da praia. Em um ano a faixa de areia desapareceu. No lugar dela foi colocado um muro de contenção, que já não é suficiente para segurar o mar.
Agora, o jardim do hotel está sendo levado. “A praia era a 350 metros. No último ano pegou tudo isso”, conta o dono do hotel, Oswaldo Priani.
Outros hotéis e casas já foram abandonados em um cenário que lembra uma guerra ou um terremoto. O diretor do Instituto de Ciências do Mar explica que só grandes obras de contenção das ondas como espigões e o quebra-mar poderiam evitar estragos como este.
“O saco de areia é um paliativo. As pedras também, se forem colocadas de forma irregular, não adiantam para absolutamente nada. Ou se faz uma intervenção séria, uma obra costeira, ou não serve fazer nenhuma ação paliativa”, afirma Luis Parente.
A praia ficou na memória. “Antigamente o nosso mar era muito longe”, conta o pescador Raimundo Antônio Dantas.
O que estava à beira-mar também mudou. “Era uma rua dez anos atrás, tinha uns coqueiros em frente a essas casas, e cada vez mais a maré está avançando e destruindo”, lembra o pescador Jonas Silva Sousa.
O avanço que causa esta destruição foi medido pelo Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal de Fortaleza, e passa de dez metros por ano em alguns pontos do litoral cearense.
A barraca de dona Terezinha ficou no caminho das ondas. “Aqui na frente era onde o pessoal ficava”, conta.
Seu José também teve uma barraca de praia que mudou lugar oito vezes, conforme a maré aumentava. Quando ela foi encoberta de vez, o comerciante ocupou uma casa abandonada.
“Eu botei na frente da minha barraca três mil sacos de areia, abri algumas madeiras e fiz uma cerca para a gente se proteger, mas, não valeu a pena. O mar tirou mesmo”, lamenta.
Nem hotéis de luxo escapam da destruição. Em um deles, o principal atrativo para os turistas era estar bem perto da praia. Em um ano a faixa de areia desapareceu. No lugar dela foi colocado um muro de contenção, que já não é suficiente para segurar o mar.
Agora, o jardim do hotel está sendo levado. “A praia era a 350 metros. No último ano pegou tudo isso”, conta o dono do hotel, Oswaldo Priani.
Outros hotéis e casas já foram abandonados em um cenário que lembra uma guerra ou um terremoto. O diretor do Instituto de Ciências do Mar explica que só grandes obras de contenção das ondas como espigões e o quebra-mar poderiam evitar estragos como este.
“O saco de areia é um paliativo. As pedras também, se forem colocadas de forma irregular, não adiantam para absolutamente nada. Ou se faz uma intervenção séria, uma obra costeira, ou não serve fazer nenhuma ação paliativa”, afirma Luis Parente.
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