Obras na orla de Jaboatão começam em janeiro (PE)

Com a liberação da licença prévia para recuperação da orla marítima pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Jaboatão dos Guararapes será a primeira cidade a realizar a engorda da faixa de areia

 / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Com a liberação da licença prévia para recuperação da orla marítima pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Jaboatão dos Guararapes será a primeira cidade a realizar a engorda da faixa de areia. Se tudo ocorrer dentro do cronograma previsto pela prefeitura, em agosto de 2013 a população do município terá de volta 5,3 quilômetros de praia, área que engloba Barra de Jangada, Candeias e Piedade. Já os projetos de Olinda, Paulista e Recife estão sendo elaborados pelo governo do Estado, por meio da Secretaria das Cidades, e deverão estar finalizados em março. O litoral dos quatro municípios corresponde a 22,5% da orla pernambucana

Segundo a secretária de desenvolvimento de Jaboatão, Fátima Lacerda, o próximo passo para dar início às obras é obter a autorização da Marinha e da Capitania dos Portos, responsáveis por liberar a licença de instalação. Com os documentos em mãos, o Executivo municipal retorna à CPRH para obter a licença definitiva. “A expectativa é que na primeira quinzena de janeiro as máquinas já estejam na praia”, afirma Fátima. Em média, serão reconstituídos 40 metros de largura ao longo das áreas degradadas. A verba, no valor de R$ 40 milhões, será repassada pelo Ministério da Integração Nacional.

A areia para recuperar a orla será extraída de uma plataforma marítima no Cabo de Santo Agostinho. Serão necessários 7,6 milhões de metros cúbicos para alargar as praias dos quatro municípios. Apesar da quantidade elevada de material, o secretário de Meio Ambiente, Sérgio Xavier, explicou que o local de onde será retirado o sedimento possui 42 mil metros cúbicos de areia disponível. “Os impactos da obra são bastante positivos. Com a faixa da praia recuperada, será devolvida a proteção aos imóveis que vêm sendo atingidos pela erosão costeira, o estímulo ao turismo e o aquecimento da economia”, explica.
 
Fonte: JC online

 

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