Pará também sofre com clima
Assim como aconteceu nos Estados Unidos, onde cidades ficaram destruídas pelo furacão Sandy, o Pará não está livre das catástrofes naturais que podem desabrigar milhares de pessoas ou provocar alguma devastação em diversas cidades. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), considera mínimas as possibilidades de um furacão em nossa região, porém ressalta que inúmeros minitornados têm sido registrados no Estado, além da constante formação de trombas d’águas em rios próximos a Região Metropolitana de Belém, Marajó e Santarém, nos últimos dois anos.
E são vários os fenômenos naturais que podem desabrigar população de uma cidade inteira ou parte dela. A nossa região vive sob as transformações provocadas por diversas mudanças climáticas e isto tem preocupado a comunidade meteorológica. “Eu não acredito que o nosso Estado esteja totalmente imune a estes desastres ambientais, sempre tem acontecido minitornados”, ressaltou o coordenador do inmet José Raimundo Abreu.
Minitornados são rajadas de vento cuja velocidade varia de 70 Km/h até próximo a 115 Km/h (velocidade que já se consiste de um tornado). Quando isso acontece em áreas urbanas casas são destelhadas e árvores são arrancadas, o que gera transtornos para a população.
Somente na semana passada, duas ocorrências deste tipo de fenômeno foram registradas em Conceição do Araguaia, na região sudeste paraense. Lá os ventos chegaram a uma velocidade de 83,4 Km/h e provocou pânico entre os moradores.
Na capital, os ventos chegaram a atingir uma velocidade de 70 Km/h, neste segundo semestre. E o mais alarmante é que em algumas áreas formaram redemoinhos – círculos parecidos com um furacão. “A diferença entre os redemoinhos e os furacões é que os furacões acontecem nos oceanos e os ventos atingem uma velocidade de 130 Km/h e estão relacionados a elevado grau de salinidade e aquecimento das águas do mar”, definiu.
CHEIA
Em relação a preocupação se Belém, que é cercada por rios, corre o risco de sofrer alguma inundação por conta de possíveis maremotos ou terremotos, o meteorologista, a princípio, descartou a hipótese. “Não se tem dados científicos que o oceano irá inundar Belém e o arquipélago do Marajó, embora já se tenha observado um pequeno avanço do mar em Outeiro e na região litorânea”, colocou José Abreu.
Este avanço do mar tem sua origem no aquecimento global, pois as águas do oceano sofreram um aumento de temperatura. “Se você coloca a água para ferver numa panela vai perceber um aumento em seu volume, o mesmo acontece com os rios e mares que sofrem ação do aquecimento global”, comparou o meteorologista.
Em diversas cidades do oeste do Estado, também é comum a população sofrer as consequências do período de cheias e de secas dos rios durante épocas climatológicas distintas do ano. Nestas localidades, as prefeituras chegam a decretar estado de emergência e centenas de famílias são levadas para abrigos porque tem as casas invadidas pelas águas durante o inverno amazônico e sofrem escassez de alimentos durante a estiagem.
(Diário do Pará)
E são vários os fenômenos naturais que podem desabrigar população de uma cidade inteira ou parte dela. A nossa região vive sob as transformações provocadas por diversas mudanças climáticas e isto tem preocupado a comunidade meteorológica. “Eu não acredito que o nosso Estado esteja totalmente imune a estes desastres ambientais, sempre tem acontecido minitornados”, ressaltou o coordenador do inmet José Raimundo Abreu.
Minitornados são rajadas de vento cuja velocidade varia de 70 Km/h até próximo a 115 Km/h (velocidade que já se consiste de um tornado). Quando isso acontece em áreas urbanas casas são destelhadas e árvores são arrancadas, o que gera transtornos para a população.
Somente na semana passada, duas ocorrências deste tipo de fenômeno foram registradas em Conceição do Araguaia, na região sudeste paraense. Lá os ventos chegaram a uma velocidade de 83,4 Km/h e provocou pânico entre os moradores.
Na capital, os ventos chegaram a atingir uma velocidade de 70 Km/h, neste segundo semestre. E o mais alarmante é que em algumas áreas formaram redemoinhos – círculos parecidos com um furacão. “A diferença entre os redemoinhos e os furacões é que os furacões acontecem nos oceanos e os ventos atingem uma velocidade de 130 Km/h e estão relacionados a elevado grau de salinidade e aquecimento das águas do mar”, definiu.
CHEIA
Em relação a preocupação se Belém, que é cercada por rios, corre o risco de sofrer alguma inundação por conta de possíveis maremotos ou terremotos, o meteorologista, a princípio, descartou a hipótese. “Não se tem dados científicos que o oceano irá inundar Belém e o arquipélago do Marajó, embora já se tenha observado um pequeno avanço do mar em Outeiro e na região litorânea”, colocou José Abreu.
Este avanço do mar tem sua origem no aquecimento global, pois as águas do oceano sofreram um aumento de temperatura. “Se você coloca a água para ferver numa panela vai perceber um aumento em seu volume, o mesmo acontece com os rios e mares que sofrem ação do aquecimento global”, comparou o meteorologista.
Em diversas cidades do oeste do Estado, também é comum a população sofrer as consequências do período de cheias e de secas dos rios durante épocas climatológicas distintas do ano. Nestas localidades, as prefeituras chegam a decretar estado de emergência e centenas de famílias são levadas para abrigos porque tem as casas invadidas pelas águas durante o inverno amazônico e sofrem escassez de alimentos durante a estiagem.
(Diário do Pará)
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