Calçadão da praia mais movimentada de Natal tem calamidade prorrogada
Parte da orla de Ponta Negra foi destruída pelo avanço do mar em julho.
Município estendeu estado de calamidade pública por mais 90 dias.
A deterioração da calçada da orla de Ponta Negra, um dos principais cartões postais da cidade, tem sido alvo de várias matérias na imprensa do Rio Grande do Norte e também nacional. Boa parte da estrutura está completamente deteriorada, dificultando o trânsito e oferecendo risco para quem passa pelo local.
Ambulantes e donos de quiosque também reclamam da falta de providências com relação ao calçadão. Eles afirmam que a degradação da estrutura prejudica o comércio na praia. O cearense Elvis Getúlio de Sousa Gondim, de 59 anos, mora em Natal há nove anos e desde então trabalha vendendo passeios pela orla da praia de Ponta Negra. Ao G1, ele afirmou que tem sentido diminuição na procura do serviço. "As pessoas evitam passar pelo calçadão, onde eu as abordo para a venda. As pessoas estão passando pela beira da praia, com medo de caminhar no calçadão", reclamou.
O empresário paulista Fábio Castro disse que se encantou com a beleza da praia, mas lamenta o estado do calçadão. "Ponta Negra é linda, mas é uma pena que a calçada da praia esteja deste jeito", observou.
Município estendeu estado de calamidade pública por mais 90 dias.
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| Destruição causada pelo avanço do mar no calçadão da praia de Ponta Negra, cartão postal de Natal (Foto: Ardilhes Moreira/G1) |
A Prefeitura do Natal prorrogou por mais 90 dias o 'estado de calamidade pública' em toda a orla do calçadão da praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. O decreto inicial entrou em vigor em 12 de julho, dias após boa parte do passeio ter sido destruído pelo avanço do mar. A prorrogação por mais três meses de calamidade foi publicada na edição desta sexta-feira (12) no Diário Oficial do Município.
A deterioração da calçada da orla de Ponta Negra, um dos principais cartões postais da cidade, tem sido alvo de várias matérias na imprensa do Rio Grande do Norte e também nacional. Boa parte da estrutura está completamente deteriorada, dificultando o trânsito e oferecendo risco para quem passa pelo local.
Ambulantes e donos de quiosque também reclamam da falta de providências com relação ao calçadão. Eles afirmam que a degradação da estrutura prejudica o comércio na praia. O cearense Elvis Getúlio de Sousa Gondim, de 59 anos, mora em Natal há nove anos e desde então trabalha vendendo passeios pela orla da praia de Ponta Negra. Ao G1, ele afirmou que tem sentido diminuição na procura do serviço. "As pessoas evitam passar pelo calçadão, onde eu as abordo para a venda. As pessoas estão passando pela beira da praia, com medo de caminhar no calçadão", reclamou.
O empresário paulista Fábio Castro disse que se encantou com a beleza da praia, mas lamenta o estado do calçadão. "Ponta Negra é linda, mas é uma pena que a calçada da praia esteja deste jeito", observou.
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| Área está interditada desde julho (Foto: Ardilhes Moreira/G1) |
Inicialmente, a Prefeitura de Natalx anunciou que iniciaria as obras na orla da praia no último dia 1º de outubro, mas a construção foi vetada pela Justiça.
De acordo com a decisão judicial, assinada no final do mês passado, o Município deve esperar a execução das perícias técnicas que vão embasar quais medidas emergenciais deverão ser tomadas em curto prazo para que a reestruturação dos trechos danificados pela erosão costeira seja, de fato, inicializada.
Na sentença, a juíza Gisele Maria determinou que sejam realizadas três perícias. A primeira delas com a "indicação das medidas emergenciais de curtíssimo prazo para impedir os riscos iminentes de desmoronamento e tombamento no calçadão".
Os peritos terão 20 dias para concluir esta parte do serviço. A segunda parte do laudo deve conter informações relacionadas à "indicação das obras emergenciais de contenção e reparação dos equipamentos públicos e de segurança dos frequentadores da praia". Para esta análise, deverão ser consumidos 60 dias. E para os próximos 360 dias, "um estudo acerca da erosão, progradação e dinâmica do mar na Praia de Ponta Negra".
De acordo com a decisão judicial, assinada no final do mês passado, o Município deve esperar a execução das perícias técnicas que vão embasar quais medidas emergenciais deverão ser tomadas em curto prazo para que a reestruturação dos trechos danificados pela erosão costeira seja, de fato, inicializada.
Na sentença, a juíza Gisele Maria determinou que sejam realizadas três perícias. A primeira delas com a "indicação das medidas emergenciais de curtíssimo prazo para impedir os riscos iminentes de desmoronamento e tombamento no calçadão".
Os peritos terão 20 dias para concluir esta parte do serviço. A segunda parte do laudo deve conter informações relacionadas à "indicação das obras emergenciais de contenção e reparação dos equipamentos públicos e de segurança dos frequentadores da praia". Para esta análise, deverão ser consumidos 60 dias. E para os próximos 360 dias, "um estudo acerca da erosão, progradação e dinâmica do mar na Praia de Ponta Negra".
Fonte: http://g1.globo.com
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