Mar agitado com ondas de até 3 metros na Ilha da Croa (AL), comprova eficácia do barra-mar dissipador de energia Bagwall
Com a construção do Dissipador de Energia Bagwall na Ilha da Croa, Município de Barra de Santo Antônio – AL, aproximadamente 5 km da costa do Nordeste está protegida por essa obra de engenharia costeira o que comprova a sua eficácia.
No período de 17 a 21 de agosto, as altas ondas registradas na praia da Ilha da Croa, no Município de Barra de Santo Antonio - AL, serviram para testar a eficácia do Barra-mar Dissipador de Energia BAGWALL que está em construção. Segundo o morador da área beneficiada, Sr. Gilson Ângelo, se a construção desta obra não tivesse sido realizada, cerca de 20 residências instaladas nesta área, teriam desaparecido, em virtude da violência das ondas registradas neste período. Outro morador, o Sr. Wilson (PIU), proprietário de um bar próximo do local de eventos a beira mar, relata todo satisfeito: este muro foi minha salvação, os banhistas voltaram a utilizar a praia que antes estava tomada de pedras e restos de construção, hoje esta tudo bonito e seguro, já cansei de perder barracas, mesas e cadeiras quando a maré subia demais.
O fenômeno registrado nestes dias, e decorrente de uma tempestade em alto mar associada a uma maré de sizígia que redunda em forte agitação marítima provocando fortes ressacas na costa.
Esta obra que esta sendo executada pela Prefeitura Municipal de Barra de Santo Antonio e tem o Ministério da Integração Nacional como concedente do investimento, tem como meta a construção de 1.000 metros lineares de proteção costeira do tipo BAGWALL.
O Secretário Municipal de Infraestrutura, Miguel Arcanjo da Mota, está preocupado com a paralisação desta obra ocorrida pouco mais de 30 dias, devido ao atraso no repasse de recursos financeiros. O Ministério da Integração Nacional acusou o recebimento de nossa prestação de contas parcial e solicitação de vistoria da obra, em 15 de maio de 2012, e somente na semana passada fomos informados que a vistoria ocorrerá entre os dias 27 e 31 do corrente mês. Só após a vistoria da obra, será repassada a parcela restante para a finalização da obra. Devido este atraso a construtora não teve alternativa senão a paralisação. Foram executados 75% da obra e foram pagos apenas 50%. Nossa esperança é que até meados de setembro o restante dos recursos necessários sejam repassados para que a obra seja concluída.
Outro fato que tem nos preocupado bastante é com relação às duas extremidades do barra mar, por se tratar de uma paralisação temporária, e com prolongação prevista nos dois sentidos da obra, a amarração final não foi executada de maneira definitiva, ocasionando uma aceleração do processo erosivo ali instalado, verificado principalmente no sentido norte da obra. Esta e uma questão que infelizmente pode ocorrer em paralisações não previstas.
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