Sem monitoramento e manutenção, projeto de engorda da orla pode fracassar
O sucesso a médio e longo prazo da engorda das praias do Recife, Jaboatão, Olinda e Paulita depende de ações de monitoramento e manutenção das obras.
Aí, para muita gente, mora o perigo.
A desconfiança está calçada no passado. Os brasileiros viram dezenas de grandes obras serem esquecidas pelo poder público após acabadas.
Mas a engorda é necessária. Do contrário, o mar vai engolir prédios e ruas.
O mesmo vale para o monitoramente e a manutenção após as obras. Afinal, entre 10% e 40% de toda a areia reposta na praia sumirá em cinco anos.
Como seriam e por quem seriam feitas, então, o monitoramento e a manutenção?
Algumas respostas estão no Relatório do Estudo de Impactos Ambientais (Rima).
Mais de 50 técnicos sugerem, no Rima, a implantação de 25 programas de controle e monitoramento do projeto.
Dois programas estão diretamente relacionados ao cuidado após a engorda.
Um deles é o de monitoramento da linha e do perfil praial. O outro é o de monitoramento contínuo da erosão. Nos casos, são trabalhos técnicos.
Há, por outro lado, o controle social, o que pode ser feito pelos comitês municipais de orla. O estado articula com os municípios a estruturação desses órgãos.
Fonte: DP | http://blogs.diariodepernambuco.com.br/meioambiente
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