Recuperação da orla deve começar em 2013 (Recife-PE)
Praia do Janga - Paulista - PE | Fonte: FolhaPE |
A recuperação da orla marítima de Jaboatão dos Guararapes, Recife, Olinda e Paulista foi o tema de uma audiência pública iniciada na manhã desta terça-feira (10). O evento foi convocado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), por meio da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Trata-se de uma etapa obrigatória do processo de licenciamento ambiental, a partir da conclusão do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da obra, elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep).
Allan Torres/Folha de Pernambuco |
O encontro aconteceu no Auditório Tabocas, do Centro de Convenções, em Olinda, que ficou praticamente lotado. Estavam presentes representantes do poder público e da sociedade civil. Inicialmente o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, explicou o objetivo da recuperação. O projeto de engorda das praias, que abrangerá uma extensão de 48 quilômetros, deve começar no início de 2013 e durar cerca de um ano e meio.
Os impactos existentes durante e após as obras de contenção ao avanço do mar em 19 praias do Grande Recife foram os pontos mais polêmicos do encontro. Isto porque essa faixa concentra mais de 30% da população de Pernambuco e 70% dos habitantes da zona costeira do Estado. Ainda assim, o secretário Executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Hélvio Polito, garantiu que não há desapropriações previstas.
Pescadores de diversas áreas do Grande Recife, principalmente os do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana (RMR), mostraram-se preocupados com a principal ação do projeto, que é a recomposição da faixa de areia. Para isso, será preciso drenar uma jazida subaquática localizada no Cabo de Santo Agostinho, no trecho entre Itapuama e Xaréu. O projeto básico prevê 7,6 milhões de metros cúbicos de areia para as quatro cidades.
Contudo, segundo a coordenadora do Rima, Maria do Carmo Sobral, a maioria dos impactos apontados no estudo são temporários, pois acontecerão durante as obras. Entre eles estão o aumento de ruídos, poluição do ar, diminuição da produção pesqueira e restrição de acesso às praias. "Por isso, estão sendo analisadas medidas mitigadoras para que esses efeitos negativos sejam minimizados", explicou.
Após a audiência, a CPRH deverá emitir a licença prévia, em até um mês. Para isso também serão levados em consideração os questionamentos feitos no encontro. "Além do licenciamento, também vamos atuar no monitoramento e fiscalização das obras para ver se tudo está sendo cumprido", contou o presidente da CPRH, Hélio Gurgel. Só depois disso poderá ser aberta a licitação do projeto executivo, orçado em cerca de R$ 350 milhões.
Os impactos existentes durante e após as obras de contenção ao avanço do mar em 19 praias do Grande Recife foram os pontos mais polêmicos do encontro. Isto porque essa faixa concentra mais de 30% da população de Pernambuco e 70% dos habitantes da zona costeira do Estado. Ainda assim, o secretário Executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Hélvio Polito, garantiu que não há desapropriações previstas.
Pescadores de diversas áreas do Grande Recife, principalmente os do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana (RMR), mostraram-se preocupados com a principal ação do projeto, que é a recomposição da faixa de areia. Para isso, será preciso drenar uma jazida subaquática localizada no Cabo de Santo Agostinho, no trecho entre Itapuama e Xaréu. O projeto básico prevê 7,6 milhões de metros cúbicos de areia para as quatro cidades.
Contudo, segundo a coordenadora do Rima, Maria do Carmo Sobral, a maioria dos impactos apontados no estudo são temporários, pois acontecerão durante as obras. Entre eles estão o aumento de ruídos, poluição do ar, diminuição da produção pesqueira e restrição de acesso às praias. "Por isso, estão sendo analisadas medidas mitigadoras para que esses efeitos negativos sejam minimizados", explicou.
Após a audiência, a CPRH deverá emitir a licença prévia, em até um mês. Para isso também serão levados em consideração os questionamentos feitos no encontro. "Além do licenciamento, também vamos atuar no monitoramento e fiscalização das obras para ver se tudo está sendo cumprido", contou o presidente da CPRH, Hélio Gurgel. Só depois disso poderá ser aberta a licitação do projeto executivo, orçado em cerca de R$ 350 milhões.
Fonte: Folha PE
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