Construção à beira-mar pode ter efeitos catastróficos (Açores, Portugual)
Na última década o mar ganhou meio metro por ano à costa na zona da Ribeira Quente, um avanço considerável e uma realidade extensível a várias outras localidades da ilha, o que pode constituir um enorme problema de segurança, pese embora muitas pessoas ainda optem por ignorá-lo.
Se há décadas atrás cometeu-se todo o tipo de irregularidades na construção de habitações à beira-mar por puro desconhecimento, falta de instrumentos de monitorização da costa e de gestão territorial, hoje verifica-se um novo tipo de pressão sobre a orla costeira que poderá ter efeitos nefastos para as pessoas e bens e para o próprio meio ambiente.
Com efeito, ao aumento da pressão sobre a costa, com a intensificação das tempestades de Inverno (inerentes às alterações climáticas), tem correspondido uma maior tentação na utilização da mesma.
Se há décadas atrás cometeu-se todo o tipo de irregularidades na construção de habitações à beira-mar por puro desconhecimento, falta de instrumentos de monitorização da costa e de gestão territorial, hoje verifica-se um novo tipo de pressão sobre a orla costeira que poderá ter efeitos nefastos para as pessoas e bens e para o próprio meio ambiente.
Com efeito, ao aumento da pressão sobre a costa, com a intensificação das tempestades de Inverno (inerentes às alterações climáticas), tem correspondido uma maior tentação na utilização da mesma.
De acordo com a Direção Regional dos Assuntos do Mar, “muitas pessoas querem ter uma casa à beira-mar e os empreendimentos turísticos tendem para essa zona. Esta é, portanto, uma zona de clara contradição entre a utilização possível e a utilização desejada. A esta condição segue-se habitualmente um conflito entre os utilizadores e a administração, tentando os primeiros fazer e tentando os segundos limitar”.
Fonte: acorianooriental.pt
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